O anônimo na política: uma introdução ao problema do anonimato nos estudos de comunicação
DOI :
https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i1.9862Mots-clés :
Black Bloc, Anonymous, Biopolítica, Análise de ConteúdoRésumé
O objetivo deste texto é refletir sobre o anonimato enquanto figura política capaz de reorganizar a estrutura de poder contemporânea tendo como referência a produção de imagens de dois grupos ativistas: black blocs São Paulo e Anonymous Brasil. O anonimato enquanto figura política é aqui definida como discursividade genérica e antigovernista que, no interior de uma multiplicidade, é capaz de articular a dispersão e produzir um vetor de força contra hegemônico. Por se tratar de um estudo preliminar e exploratório, utilizou-se a análise de conteúdo para compreender a extensão do anonimato nas produções visuais de cada grupo, bem como para identificar singularidades. Ao final, o texto especula sobre a possibilidade de uma nova composição de força nas condições históricas atuais.
Téléchargements
Références
ANTOUN, Henrique. Web 2.0: participação e vigilância na era da comunicação distribuída. Rio de Janeiro: Mauad X, 2008.
CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
COLEMAN, E. Gabriella. Anonymous: From the Lulz to Collective Action. The New Everyday, 06 abr. 2011. Disponível em: http://mediacommons.futureofthebook.org/tne/pieces/anonymous-lulz-collective-action. Acesso em 12 jul. 2016.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. vol. 03. Trad. Aurélio Guerra Neto et alii. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
DUPUIS-DÉRI, Francis. Black Blocs. São Paulo: Veneta, 2014.
GARCÉS, Marina. La fuerza anonima del rechazo, prólogo da versão espanhola de “Escritos políticos”, de Maurice Blanchot, 2010. Disponível em: http://www.rebelion.org/noticia.php?id=121613. Acesso em: 13 jul. 2017.
GLOBO. Seattle, 1999: black blocs promovem destruição em protestos contra a OMC. O Globo. 09 de out., 2013. Disponível em: http://acervo.oglobo.globo.com/emdestaque/seattle-1999-black-blocs-promovem-destruicao-em-protestos-contra-omc-10310652#ixzz4me30xml5stest. Acesso em 12 jul. 2017.
MALINI, Fábio; ANTOUN, Henrique. A internet e a rua: ciberativismo e mobilização nas redes sociais. Porto Alegre: Sulina, 2013.
MORAES, Roque. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999. Disponível em <http://cliente.argo.com.br/~mgos/analise_de_conteudo_moraes.html>. Acesso em 10 fev. 2017.
RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
SAFATLE, Vladimir. Quando as ruas queimam: manifesto pela emergência. São Paulo: N-1 edições, 2016.
SODRÉ, Muniz. Sobre a epistème comunicacional. Revista Matrizes, São Paulo, Ano 01, v. 01, n. 01, p. 15-26, 2007.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).