Deu Zika na Rede: uma análise sobre a produção de sentidos sobre a Epidemia de Zika e Microcefalia no Facebook
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https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i1.28138Mots-clés:
zika, microcefalia, Facebook, boato, produção de sentidosRésumé
A circulação de boatos virtuais marcou a epidemia de zika e microcefalia de 2015/2016. A partir da análise dos comentários de posts das páginas do Diário de Pernambuco e da Folha de S. Paulo no Facebook, visamos compreender melhor o fenômeno, identificando discursos mobilizados nesses espaços intertextuais e polifônicos. Os resultados evidenciam um ambiente de incerteza associado ao desconhecimento científico, à crise política e à reflexividade em relação aos riscos da ciência. Também apontam questões não respondidas que estimularam a circulação dos boatos: Por que a epidemia se concentrou em Pernambuco? Por que nunca ocorreu na África? Por que não aconteceu antes? Concluímos que o enfraquecimento do estatuto de verdade da ciência e da própria verdade, mais fluida, participa do protaganismo do boato na atualidade midiatizada.
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