Juventude, Tecnologia e Inovação: uma construção mítica na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.22409/ppgmc.v11i3.9844Palavras-chave:
Juventude, Tecnologia, Mito, Mídia, Publicidade.Resumo
Este artigo reflete sobre uma característica central do contexto contemporâneo: a hipervalorização da juventude como um estilo de vida e como um mito desejado e consumido por toda a sociedade. A partir desta constatação, destacamos suas imbricações com o cenário tecnológico digital e os efeitos de sentido relacionados à busca constante pelo novo e pelo que aponta para o futuro. Para isso, partimos de um entendimento histórico e conceitual sobre a evolução dos temas juventude e tecnologia, até chegar ao protagonismo destes assuntos na atualidade. Finalmente, destacamos campanhas publicitárias que exemplificam o diálogo entre juventude e tecnologia, e sua apropriação pelas áreas de consumo, mídia e comunicação mercadológica.
Downloads
Referências
ANSPACH, Silvia. Entre Babel e o Éden: criação, mito e cultura. São Paulo: Annablume, 1998.
BARBOSA, Lívia (org.). Juventude e gerações no Brasil contemporâneo. Porto Alegre: Sulina, 2012.
BAUMAN, Zygmunt. 44 cartas do mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
CALDAS, Waldenyr. A cultura da juventude: de 1950 a 1970. São Paulo: Musa, 2008.
CAMPBELL, Joseph. As transformações do mito através do tempo. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 2015.
________. Mito e transformação. São Paulo: Ágora, 2008.
________. O poder do mito. São Paulo: Palas Athena, 1990.
CARDOSO, Rafael. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
______ et al. Mobile communication and society: A global perspective. MIT Press, 2009.
ENNE, Ana Lucia. Juventude como espírito do tempo, faixa etária e estilo de vida: processos constitutivos de uma categoria-chave da modernidade. Comunicação Mídia e Consumo, v. 7, n. 20, p. 13-35, 2011.
GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
HALL, Stuart. Identidade cultural na Pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. 14ª ed. São Paulo: Loyola, 1992.
LEMOS, André; LÉVY, Pierre. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
______. A estetização do mundo: viver na era do capitalismo artista. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
MIYAZAWA, Pablo. 52 mitos da cultura pop: mentiras e verdades nos boatos do mundo do entretenimento. São Paulo: Paralela, 2016.
MORLEY, David. Medios, modernidad y tecnología: hacia una teoría interdisciplinaria de la cultura. Barcelona: Gedisa, 2007.
NOVAES, Henrique Tahan; DAGNINO, Renato. O fetiche da tecnologia. Revista ORG & DEMO, v. 5, n. 2, p. 189-210, 2004.
PALFREY, John; GASSER, Urs. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais. Porto Alegre, Artmed, 2011.
ROCHA, Everardo; PEREIRA, Cláudia. Juventude e consumo: um estudo sobre a comunicação na cultura contemporânea: Rio de Janeiro: Mauad X, 2009.
SANTAELLA, Lucia; LEMOS, Renata. Redes sociais digitais: a cognição conectiva do Twitter. São Paulo: Paulus, 2010.
TRAVANCAS, Isabel. Juventude e televisão: um estudo de recepção do Jornal Nacional entre jovens universitários cariocas. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
TURKLE, Sherry. Alone together: why we expect more from technology and less from each other. New York: Basic Books, 2011.
VEJLGAARD, Henrik. Anatomy of a trend. Morrisville: Lulu Press, 2017.
##submission.downloads##
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).