Explorando iPSCs na neurociência

desafios e oportunidades para a medicina regenerativa

Autores

  • Leticia Rocha Quintino Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • João Victor Loss Franklin Leal Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Amanda Araujo Botelho Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Robertta Silva Martins Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/nes.v1i2.64475

Palavras-chave:

Células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), Neurociências, Doenças neurodegenerativas

Resumo

O uso de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) na neurociência do século 21 apresenta promessas e desafios significativos. Essas células, reprogramadas a partir de células somáticas adultas, têm o potencial de modelar doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica, permitindo uma compreensão mais profunda dos mecanismos patológicos subjacentes. Além disso, as iPSCs oferecem oportunidades para o desenvolvimento de novas terapias, incluindo a triagem de medicamentos e a terapia celular, visando corrigir defeitos genéticos e restaurar a função neuronal. No entanto, o uso de iPSCs na neurociência enfrenta diversos desafios técnicos, científicos e éticos. A diferenciação eficiente das iPSCs em tipos celulares específicos do sistema nervoso central, a reprodutibilidade dos resultados e a garantia de segurança das terapias baseadas em iPSCs são algumas das questões críticas a serem abordadas. Além disso, preocupações éticas relacionadas à origem das células e à manipulação genética devem ser cuidadosamente consideradas. Apesar desses desafios, avanços significativos têm sido feitos na criação de modelos celulares mais sofisticados, como organoides cerebrais, que recapitulam características complexas do cérebro humano em desenvolvimento e em doenças. Integração de abordagens multidisciplinares, como inteligência artificial e big data, também pode oferecer insights valiosos para avançar na compreensão e tratamento de doenças neurológicas. Em suma, as iPSCs representam uma ferramenta poderosa na neurociência moderna, oferecendo novas oportunidades para elucidar os mecanismos das doenças neurodegenerativas e desenvolver terapias mais eficazes. No entanto, é necessário um esforço contínuo para superar os desafios técnicos, científicos e éticos associados ao seu uso.

Biografia do Autor

Leticia Rocha Quintino Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Bióloga com Habilitação em Biotecnologia, formada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, IFRJ. Iniciação tecnológica realizada na área de desenvolvimento de um kit para o diagnóstico molecular da Doença de Chagas, no Laboratório de Biologia Molecular de Doenças Endêmicas na Fundação Oswaldo Cruz. Atualmente, atuando na área de biologia celular nos temas de citotoxicidade, high throughput screening e teste de fármacos in vitro, com células neurais humanas para o vírus Zika no Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).

João Victor Loss Franklin Leal , Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduando em Ciências Biológicas: Modalidade Médica (Biomedicina) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Aluno de Iniciação Científica no Laboratório de Neurobiologia Celular e Molecular, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ. Tem interesse pela área de biologia molecular e celular.

Amanda Araujo Botelho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduação em andamento em Ciências Biológicas: Modalidade Médica na Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Bolsista de Iniciação Científica do CNPq.

Robertta Silva Martins, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui Graduação em Ciências Biológicas (Habilitação: Licenciatura Plena) pelas Faculdades Integradas Maria Thereza (2011-2014). Possui doutorado (2020) com período de Doutorado Sanduíche Bolsista FAPERJ no Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (2018-2019) e mestrado (2016) em Neurociências pelo programa de Pós-Graduação em Neurociências da Universidade Federal Fluminense vinculada ao Laboratório de Neurofarmacologia. Onde adquiriu experiência na área de neuroquímica e comportamento do abuso de drogas, estudando o efeito de fármacos psicoativos na transmissão GABAérgica e glutamatérgica no sistema nervoso central de roedores em desenvolvimento. Atualmente é pós-doutora no Laboratório de Neurobiologia Celular e Molecular, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sendo bolsista PDR FAPERJ vinculada ao PROG. REDES DE PESQUISA EM SAÚDE NO ESTADO DO RJ (2020-2022), e atualmente bolsista do PROGRAMA DE PÓS-DOUTORADO NOTA 10 da FAPERJ. Onde está desenvolvendo projetos na área de terapia celular com modelos in vitro e in vivo de doenças neurodegenerativas com a esclerose lateral amiotrófica. Além das atividades de pesquisa também está associada a projetos de extensão que buscam realizar a divulgação científica e debater relações de gênero na academia.

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Publicado

2024-09-18

Como Citar

SOUZA, L. R. Q. .; LEAL , J. V. L. F.; BOTELHO, A. A. .; MARTINS, R. S. . Explorando iPSCs na neurociência: desafios e oportunidades para a medicina regenerativa. Neurociências & Sociedade, v. 1, n. 2, p. e224006, 18 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão