A teoria institucional e a definição da arte

Autores/as

  • Noéli Ramme

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.1217.91-103

Palabras clave:

definição da arte, mundo da arte, experiência estética

Resumen

O primeiro artigo sobre arte escrito por Arthur Danto em 1964, chamado “O mundo da arte”, inspirou George Dickie a construir uma Teoria Institucional da arte. De acordo com a TI, uma obra de arte é um “um artefato ao qual uma ou várias pessoas agindo em nome de uma certa instituição social (o mundo da arte) conferem o estatuto de candidato à apreciação”. Apesar da aparente circularidade desta tese, que parece dizer apenas que arte é aquilo que chamamos arte, ela tem sido bastante difundida e amplamente discutida, principalmente por parecer mais adequada para tratar de algumas questões específicas levantadas pela arte atual. Vou discutir suas possíveis vantagens e desvantagens em contraste com a teoria oposta: a de que um objeto só pode ser considerado uma obra de arte se produzir no espectador um tipo singular de experiência, chamada de experiência estética.

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Biografía del autor/a

Noéli Ramme

Noéli Ramme é Professora Visitante no Departamento de Pós-Graduação em Filosofia da UERJ e na Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio. Possui graduação em Educação Artística-Habilitação em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1990), e graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (incompleta), mestrado em Filosofia pela UFSC (1999) e doutorado em Filosofia pela PUC-Rio (2004). Atualmente, é professora visitante no Departamento de PósGraduação em Filosofia da UERJ.

Citas

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Publicado

2011-07-01

Cómo citar

Ramme, N. (2011). A teoria institucional e a definição da arte. REVISTA POIÉSIS, 12(17), 91-103. https://doi.org/10.22409/poiesis.1217.91-103