Cura-dor: sobre contágios, fissuras e práticas anticoloniais
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i35.40420Palabras clave:
curadoria, agenciamento, decolonialidade, movimentos de rebeldiaResumen
Este breve ensaio tem como aposta refletir sobre algumas dinâmicas curatoriais, seus modos de fazer e pensar tomando como “ponte analítica” uma exposição curada/conjurada por estudantes da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro como avaliação final de semestre. Diante de tal aposta reflexiva, buscamos tensionar os conceitos de curadoria como uma prática de resgate das memórias e afe(c)tos coletivos de modo a fissurar para fraturar linhas de forças autoritárias e paradigmas coloniais em voga no campo cultural. O termo cura-dor é uma aposta ética que visa, entre outras coisas, colocar o dedo na ferida colonial para repensar as práticas curatoriais e a construção semiótica através dos agenciamentos coletivos corpos-movimentos.
Descargas
Citas
ANZALDUA, Gloria. Borderlands: the new mestiza = la fronteira. San Francisco: Aunt Lute, 1987.
BENJAMIN, Walter. As teses sobre o conceito de história. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3957253/mod_resource/content/1/Teses%20sobre%20o%20conceito%20de%20hist%C3%B3ria%20%281%29.pdf. Acesso em 2/12/2019.
DAMASCENO, Wagner Miquéias F. Uma abordagem sócio-histórica das coleções principescas e dos gabinetes de curiosidades. Revista Eletrônica Ventilando Acervos, Florianópolis, v. 2, n. 2, p. 35-53, nov. 2014. Disponível em http://ventilando acervos.museus.gov.br/wp-content/ uplo-ads/2015/10/Vol2-Artigo-2-Wagner-Damasceno.pdf. Acesso em 2/12/2019.
DELEUZE, Gilles. A imagem-tempo: cinema 2. São Paulo: Brasiliense, 2013.
DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. São Paulos: Editora Escuta, 1998.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Kafka: por uma literatura menor. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
FANON, Frantz. Os condenados da Terra. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1968.
GONZALES, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, ANPOCS, 1984.
LAPOUJADE, David. Deleuze, os movimentos aberrantes. São Paulo: n-1 editora, 2015.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições, 2018.
MBEMBE, Achille. Políticas de Inimizade. Lisboa: Antígona, 2017.
MOMBAÇA, Jota. Rumo a uma redistribuição desobediente de gênero e anticolonial da vi-olência. 2016. Disponível em http:// www.issuu.com/amilcapacker/docs/rumo_a_uma_redristribuic_a__o_da_vi. Acesso em 2 dez. 2019.
NARVÁEZ, Iki Yos Piña. La fantasia de asaltar el museo. 2019. Disponível em https:// webcache.googleusercontent.com/search ?q=cache:wDBeu7dUN1IJ:https://pt.scribd.com/document/398222643/La-Fantasia-de-Asaltar-El-Museo+&cd= 2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=safari. Acesso em 2/12/2019.
ROLNIK, Suely; GUATTARI, Félix. Micropolítica: cartografia do desejo. Petrópolis: Vo-zes, 2013.
ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Sulina, 2016.
SOTO, Moana Campos. Dos gabinetes de curiosidade aos museus comunitários: a construção de uma concepção museal a serviço da transformação social. Cadernos de Sociomuseologia, Lisboa, v. 48, n. 4, p. 57-81, 2014.
VELHO, Gilberto; ALVITO, Marcos (Org.). Cidadania e violência. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; Editora FGV, 1996.
##submission.downloads##
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en Revista Poiésis concuerdan con los siguientes términos:- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación. La obra está automáticamente licenciada bajo la Licencia Creative Commons Atribution, que permite compartirla siempre que se cite la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a distribuir en línea sus trabajos publicados en la Revista Poiésis (en repositorios institucionales o en su propia página personal), ya que esto puede generar interacciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (ver El efecto del acceso libre).