La transformación estructural de los contrapúblicos ante las controversias artístico-culturales
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v22i38.47572Palabras clave:
arte contemporáneo, contrapúblicos, esfera pública, Michael Warner, QueermuseuResumen
En los últimos años, las manifestaciones contra las artes han cuestionado la supuesta receptividad de los públicos. El hecho de que los detractores compartan varias características de los contrapúblicos ha suspendido el vínculo exclusivo del término con los públicos progresistas. Pero el cambio no se trata solo de ampliar el alcance del concepto; va desde la ascensión de los ultraconservadores a la disyunción entre las instancias normativas y descriptivas que el concepto supo superponer. Después de revisar la teoría de Michael Warner sobre los contrapúblicos, discutimos los usos del término por parte del campo del arte, para luego confrontarlos con dos expresiones de ese cambio: el caso Queermuseu y la formación de un contrapúblico ultraliberal.
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