Atrás do nosso bloco só não vai quem já morreu - o corpo carnavalesco de Mário de Andrade

Autores

  • Lucas Garcia Nunes Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i11.10440

Resumo

O referido trabalho busca apresentar algumas experiências de Mário de Andrade no carnaval brasileiro, e provocar as consequencias que as vivências do escritor, políticas e artísticas refletiram em seu corpo enquanto um vetor para as relações derivadas da rua, na multidão de alegorias. Dessa forma é possível interpelar a territorialização, considerando a ação disposta no corpo do poeta e as possíveis trocas com o território; através da carnavalização, do exercício da alteridade a partir da década de 1920.

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Publicado

2016-10-11

Como Citar

Garcia Nunes, L. (2016). Atrás do nosso bloco só não vai quem já morreu - o corpo carnavalesco de Mário de Andrade. PragMATIZES - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura, (11), 167-178. https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i11.10440

Edição

Seção

Dossiê 11:Múltiplos Carnavais: Economia e política nas manifestações culturais populares