TERRITÓRIOS DA DIPLOMACIA CULTURAL BRASILEIRA DE 2003 A 2010: CONTINENTES, PAÍSES E CIDADES.
DOI:
https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i14.10470Resumo
RESUMO
O presente texto apresenta parte da análise desenvolvida na dissertação de mestrado intitulada “Caminhos trilhados, horizontes possíveis: um olhar sobre a diplomacia cultural do Estado brasileiro entre 2003 e 2010”, defendida em 2013 na Universidade Federal da Bahia. O artigo apresenta como essa política pública foi realizada nas cidades, países e continentes por meio de três agentes: Ministério das Relações Exteriores (MRE), pelo Ministério da Cultura (MINC) e pelo Ministério da Educação (MEC) no período citado. Para isso realizou-se mapeamento das ações culturais trabalhadas entre 2003 e 2010 pelos entes escolhidos para esta investigação acadêmica. Por meio deste percurso compreendeu-se que é possível falar em diplomacia cultural brasileira no primeiro decênio do século XXI a qual privilegiou as regiões da América do Sul, Europa e África e as áreas de Língua, Livro, Leitura e Literatura e Editoração. Assim, o Estado brasileiro tem por desafio o entendimento de que é preciso passar a olhar tal vertente da política externa do País como recurso estratégico ao projeto contemporâneo de inserção internacional do Brasil. A cultura brasileira tem a chance de fortalecer a presença do País no mundo de maneira autônoma e soberana uma vez que é reflexo de características internas da nação, de maneira específica o caráter pacífico e criativo de seus cidadãos e a busca pelo desenvolvimento em diversas esferas sociais,
dentre elas a cultural.
Palavras-chave: Diplomacia Cultural do Brasil. Políticas Culturais. Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Ministério da Cultura do Brasil. Ministério da Educação do Brasil.
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