Ninguém ouviu um soluçar de dor: violência racial na narrativa literária de Nei Lopes.
DOI:
https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v10i18.40560Palavras-chave:
violência simbólica, resistência, Nei Lopes, literatura contemporâneaResumo
Este artigo trata das relações pessoais e consequentemente raciais assentadas no dogmatismo de poder que faz com haja uma interpretação corrente do juízo correto mas cínico, exposto na ficção narrativa de Rio Negro 50, do escritor carioca Nei Lopes. A narrativa, ao tratar de passagens cotidianas, problematiza o usual e chama a atenção para a invisibilidade negra, bem como a violência simbólica historicamente construída e perpetrada por séculos no imaginário brasileiro.
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Referências
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