Da crítica do desenvolvimento à crítica da modernidade
Pensamento latino-americano e criação de alternativas de desenvolvimento
DOI:
https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v14i26.59246Palavras-chave:
Crítica, pensamento, Amércia latinaResumo
A crítica à noção de desenvolvimento pode ser arredondada quando os pensamentos periféricos, ou com a capacidade de incorporá-lo como uma exterioridade, lograram revelar os segredos (espaciais) da lógica global do capital. Das primeiras formulações entre os anos 1950 e 1970 até as posteriores houve um salto qualitativo com um discurso capaz de explicar tanto as críticas do desenvolvimento da técnica, bem como do determinismo e do progresso; também passou da crítica do capitalismo à modernidade/pos-modernidade, das tecno-ciências e da complexidade. O que há de permeio neste avanço explicativo (localização da agência enunciativa de “dentro” do desenvolvimento para “fora” da modernidade, é um interregno de hegemonia neoliberal que agora figura como uma crise na dominação que se posicionou como cataclismo e catástrofe (os macro-incêndios regionais em várias esquinas do mundo e a crise pandêmica global são apenas sintomas em série). Talvez hoje estejamos diante de uma das principais características do início do século XXI devido à inédita persistência das transformações climáticas, da biodiversidade ecológica do mundo que acompanha o ansiado crescimento dos índices de lucro econômico no quadro da acumulação global do neoliberalismo. A tendência a buscar na temporalização econômica a criação de espaço (s) se torna um vetor indicativo e orientador, sempre que os limites físico-materiais, geográficos, possam se precipitar como marco definidor ou mesmo bloquear a acumulação mesma. Se não encontrar alternativas a esses dilemas estaremos em perigo iminente de que a crise do capitalismo se modifique (e perversamente procure suas soluções) na crise da humanidade.
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