A dimensão econômica solidária na Política Nacional Cultura Viva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v14i26.62767

Palavras-chave:

Economia da Cultura, Economia Solidária, Programa Cultura Viva, Desenvolvimento

Resumo

 O presente artigo tem como objetivo apresentar um debate sobre a economia da cultura a partir da dimensão econômica solidária de experiências culturais comunitárias do estado de Santa Catarina, com ênfase em suas características organizacionais e considerando a problemática do desenvolvimento e das contradições da cultura como política de desenvolvimento e da cultura como commodity. Igualmente, busca identificar elementos que compõem a construção da Política Nacional Cultura Viva fundamentando-se nos princípios da economia solidária, na perspectiva comunitária, na produção e articulação em rede como estratégia emancipatória para a cultura. Nesse contexto, a Política Nacional Cultura Viva busca uma alternativa para os trabalhadores da cultura, e a economia solidária se apresenta como uma possibilidade de geração de trabalho e renda que combina autogestão, cooperação e solidariedade.

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Biografia do Autor

Carolina Gonçalves de Freitas, Chefe de Divisão da Articulação da Cultura Viva da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura

Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional de Blumenau - FURB (2020). Integra o Grupo de Pesquisa em Economia Solidária/FURB. 

Juliana Caetano da Cunha, Coordenadora de Planejamento da Cultura Viva da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural no Ministério da Cultura

Doutora em Letras (Estudos de Literatura) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

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Publicado

2024-09-04

Como Citar

Freitas, C. G. de, & Cunha, J. C. da . (2024). A dimensão econômica solidária na Política Nacional Cultura Viva. PragMATIZES - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura, 14(26), 173-202. https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v14i26.62767

Edição

Seção

Dossiê 26: Cultura Viva: do Programa à Lei - questões estruturantes no Brasil e