CRIANÇA NÃO É MÃE, ESTUPRADOR NÃO É PAI. O PROJETODE LEI 1.904/2024 E PERSPECTIVAS EDUCATIVAS PARA PENSARSOBRE AS VIOLÊNCIAS

Autores

  • Katiele Hundertmarck Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de Castilhos
  • Betina Hillesheim Universidade de Santa Cruz do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22409/cbhrb408

Palavras-chave:

aborto, educação, violência.

Resumo

As violências contra meninas, mulheres e demais corporalidades que podem gestar são um grave problema de alta incidência no nosso país. Por isso, neste artigo, objetivamos destacar e tensionar algumas violências presentes no Projeto de Lei 1.904/2024, que visa à criminalização de abortos no Brasil. À vista disso, realizamos uma pesquisa que produziu os dados a partir da análise documental do referido projeto de lei. Salientamos que o projeto (re)produz o ódio aos corpos das pessoas que podem gestar e faz apologia ao estupro, ao racismo e à aporofobia, que aparecem naturalizados. A principal contribuição deste artigo está no estímulo para pensar em perspectivas capazes de estranhar o estabelecido, suspeitando dessas violências que vêm estruturando a sociedade brasileira. 

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Biografia do Autor

  • Betina Hillesheim, Universidade de Santa Cruz do Sul

    Doutora em Psicologia - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Professora e Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Mestrado Profissional em Psicologia - Universidade de Santa Cruz do Sul;  E-mail: betinah@unisc.br; ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9486-5459

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Publicado

22-12-2025

Edição

Seção

ARTIGOS