VIOLÊNCIA SIMBÓLICA E FRACASSO ESCOLAR: REFLEXÕES PSICANALÍTICAS NA EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i17.38975Resumo
O conceito de “violência simbólica” presente na socioantropologia
pode ser articulado ao de “transferência” em psicanálise, na medida em que
ambos se manifestam maciçamente na área da educação, principalmente
quando se pensa no problema da “produção do fracasso escolar”. Para tratá-los,
partiu-se da base metapsicológica freudiana, contando também com diversos
autores que estabelecem a interface entre psicanálise e educação num âmbito
transdisciplinar. Teve por objetivo consolidar o conhecimento do problema da
violência nas escolas, sobretudo no intuito de analisar alguns elementos da
transferência envolvidos na relação professor-aluno. Essa transferência
aparece como um protótipo de um modus operandi violento que os ultrapassa.
Em paralelo, postula-se o papel da instituição escola como local privilegiado
para se estabelecer um diálogo acerca desses conflitos, apostando em sua
dissolução pela via da circulação da palavra e do desenvolvimento da
sensibilidade para a escuta das manifestações inconscientes repetitivas e
duradouras, expressas em um modo de agir violento, porém silencioso. As
divergências existentes nas teorias em relação ao papel desse tipo de violência
na sociedade nos levam ao caminho dialético de investigar em que medida a
violência simbólica pode ser vista como parte inerente do processo de ensino-
aprendizagem e, por outro lado, em que medida estabelece um interdito do
pensar.
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