OS PERIGOS DO AMOR
DOI:
https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i25.39124Resumo
Resumo
Este texto traz uma reflexão acerca dos perigos do amor, em âmbitos como a
arte, a ciência, a vida, a religião e a sua moral. No amor à arte trazemos o perigo
do nos apegarmos às formas e esquecermos que o trabalho estético com a
língua é sempre aquele que responsavelmente assume seu dizer. Na ciência
esbarramos com a grande fábula da modernidade que é a crença na razão
pura, desligada do corpo, dos afetos, dos desejos, das crenças, das experiências práticas vitais. Na vida, na religião e em sua moral os perigos se encontram na exclusão do diálogo com aqueles que pensam e agem de forma distinta afirmando que o outro somente tem direito de existência se for um espelho de mim mesmo. Porém, a amorização proposta pelos autores do Círculo de Bakhtin é um processo de um contínuo dar-se aos outros para se fazer único e irrepetível, apondo nossa assinatura responsável na estética, na ciência e na ética. No mundo da vida, onde as relações se constituem, a amorização nos abre para o além de nós próprios, para o imprevisível, para o futuro que se constrói passo a passo na ressignificação do passado.
Palavras-chave: Amorização, estética, linguagem
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