MELANCOLIA. MELANCHOLY

Autores

  • Rejene Brito Westphal Instituto Superior de Educação do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i30.39248

Palavras-chave:

Mal-estar contemporâneo. Função da educação. Educar para a lucidez. Contemporary malaise. Function of education. Educating for lucidity.

Resumo

Na medida em que um planeta chamado Melancolia se desloca em direção

à Terra, a narrativa fílmica vai revela uma visão pessimista em relação a sociedade. Mas, meu olhar ao colidir com o olhar contundente da obra, desterrito rializa-se, deslocando o pessimismo e a melancolia que se apresentam como sintomas do mal-estar do nosso tempo, para inaugurar outras possibilidades de ver. Se, por um lado, o diretor - Lars Von Trier - expõe a densidade de sentimentos que traduzem as angústias da vida contemporânea, por outro, cuida de emoldurá-los com cenários e sons de infinita beleza, dando-me a certeza de que a Terra não é de todo má e a vida vale a pena. O filme nos convida a pensar a função da educação. Como preparar indivíduos para o enfrentamento da vulnerabilidade da condição humana? Penso que o no sso desafio hoje, é educar para a lucidez, evitando assim a arrogância de acharmos que a vida está dada como verdade pronta e acabada.

 

  

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Referências

BAUMAN, Zygmunt. Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2004.

_______________ O mal-estar da pós-modernidade. Jorge Zahar Editor, 1997.

KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão – A atualidade das depressões. São Paulo, Boitempo Editorial, 2009.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 6ª edição. São Paulo, Cortez Editora, 2000

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Publicado

2018-07-20

Como Citar

Westphal, R. B. (2018). MELANCOLIA. MELANCHOLY. RevistAleph, (30). https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i30.39248

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