COMUNICAÇÃO: DISPOSITIVO DE RESSIGNIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO EM GRUPOS DE CONTROLE DO TABAGISMO

Autores

  • Leones Oliveira da Silva Oliveira da Silva Mestre pelo Programa de Mestrado Profissional em Ensino na Saúde: Formação docente interdisciplinar para o SUS - UFF, Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa. Pós Graduação Latu Sensu em Teoria Psicanalítica (IBMR). Coordenador Geral da Associação de Pais e Amigos da Criança e Conselheiro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do adolescente e do Conselho Municipal de Assistência Social. Psicólogo da Prefeitura Municipal de Nova Friburgo na função de Coordenador do Programa de Controle do Tabagismo e Supervisor do Estágio Obrigatório em Fonoaudiologia Institucional da UFF.
  • Gilson Saippa de Oliveira Saippa de Oliveira Professor Associado III - Universidade Federal Fluminense. Instituto de Saúde de Nova Friburgo. Departamento de Formação Específica em Fonoaudiologia - Nova Friburgo, RJ- Brasil.
  • Mariana Cabral da Rocha Cabral da Rocha Fonoaudióloga, Servidora da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Nova Friburgo- RJ, mestranda da Universidade Federal Fluminense. Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa. Programa de Mestrado Profissional em Ensino na Saúde: Formação docente interdisciplinar para o SUS - Niterói, RJ-Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i33.39749

Palavras-chave:

Formação em Saúde. Atenção Básica em Saúde. Apoio Institucional. Comunicação em Saúde. Tabagismo.

Resumo

Estudo exploratório, qualitativo que descreve as práticas comunicacionais desenvolvidas nos grupos de controle do tabagismo presentes na relação entre profissionais do Programa de Controle de Tabagismo e estagiários de Fonoaudiologia, buscando aperfeiçoar o sistema público de saúde. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com profissionais acerca do uso da comunicação no tratamento antitabagismo mediante as estratégias do estágio. Os achados foram interpretados pela análise temática. Como resultados, destaca-se que na atuação dos estagiários, são desenvolvidas práticas centradas na concepção do letramento em saúde ampliando o poder da comunicação, como instrumento capaz de fazer surgir a produção de saúde e criação de ações transformadoras do processo de trabalho da Equipe.         

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AGUIAR, A. C. et al. O Ensino da Comunicação na Formação Profissional em Saúde no Brasil: Análise da Literatura Especializada Posterior à Homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais. In.: Cadernos da ABEM - Associação Brasileira de Educação Médica. – Vol. 10 (dezembro 2014) – Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Educação Médica, 2014. p. 69-75. Disponivel em: https://website.abem-educmed.org.br/wp-content/uploads/2019/09/CadernosABEM_Vol10.pdf. Acesso em: 10/09/ 2018.

ARAÚJO, A. J. Manual de Condutas e Práticas em Tabagismo. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. São Paulo: AC Farmacêutica, 2012.

ARAÚJO, T. C. C. F. Comunicação em Saúde: contribuições do enfoque observacional para pesquisa e atuação. Arquivos Brasileiros de Psicologia, Rio de Janeiro, v.61, n.2, 2009.

BALBANI, A P. S.; MONTOVANI, J. C. Métodos para abandono do tabagismo e tratamento da dependência da nicotina. Rev Bras Otorrinolaringol. V.71, n.6, 820-7, nov./dez. 2005.Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992005000600021. Acesso em: 10 de junho de 2017.

BARROS de BARROS, M. E. De amoladores de facas a cartógrafos: a atividade do cuidado. In: Cuidar do Cuidado: responsabilidade com a integralidade das ações de saúde. PINHEIRO, R; MATTOS, R (Orgs.) RJ, IMS/UERJ, CEPESC/ABRASCO, 2008.pp.279-296.

BATISTA, S. H. S. S. et al. . Education in Health: reflections from the Pro-Health and PET-Health Programs. Interface (Botucatu) [online]. 2015, vol.19, suppl.1, pp.743-752. ISSN 1414-3283. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0996. Acesso em 15 de fevereiro de 2017.

BORDENAVE, J. E. D. Alguns fatores pedagógicos. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Geral. Capacitação pedagógica para instrutor/supervisor. Área da saúde. Brasília, 1989. p. 19-26. Texto traduzido e adaptado por Maria Thereza Grandi, do artigo La transferência de tecnologia apropriada ao pequeno agricultor.

BRASIL, Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Vigilância em Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Portaria nº 687 MS/GM, de 30 de março de 2006. Aprova Política de Promoção da Saúde. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0687_30_03_2006.html

Disponível em: (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2016/prt0761_21_06_2016.html. Acesso em 23 de março de 2017.

BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 761, de 21 de junho de 2016. Disponível em: (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2016/prt0761_21_06_2016.html. Acesso em 23 de março de 2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. http://www.conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep. Acesso em 10 de outubro de 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Consenso sobre Abordagem e Tratamento do Fumante. Rio de Janeiro, 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O controle do tabaco no Brasil: uma trajetória. Rio de Janeiro: INCA, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Manual do Participante (1,2,3 e 4) Rio de Janeiro, 2013. Disponível em <http://www.inca.gov.br/programa-nacional-controle-tabagismo. Acesso em 10 outubro 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório Final da 1ª Conferência Nacional Livre de Comunicação em Saúde. Realizado em 18, 19 E 20 de abril de 2017. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/Relatorio_1CNLCS.pdf. Acesso em 01 de julho de 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. A ratificação da convenção- quadro para o controle do tabaco pelo Brasil: mitos e verdades. Rio de Janeiro, 2004.

CARDOSO, J. M.; ROCHA, R. L. Interfaces e Desafios Comunicacionais do Sistema Único de Saúde. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2018, vol.23, n.6, pp.1871-1880. ISSN 1413-8123. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018236.01312018. Acesso em 12 de abril de 2017.

CECCIM, R. B.; CAPOZZOLO, A. A. “Educação dos profissionais de saúde e afirmação da vida: a prática clínica como resistência e criação”. In MARINS, J. J. et al (Orgs.) Educação Médica em Transformação Instrumentos para a construção de novas realidades. São Paulo ABEM/Hucitec.346-390, 2004.

DESLANDES, S. F.; MITRE, R. M. A. Processo comunicativo e humanização em saúde. Interface – Comunicação, Saúde e Educação. São Paulo, v.13, n.1, p.641-649, 2009.

DONATO, A. F.; GOMES, A. L. Z. O estudo da Comunicação na formação dos profissionais de saúde: algumas questões e aproximações. Boletim do Instituto de Saúde 2010; 12:37-43.

DUARTE, R. S. et al. Proposta interdisciplinar de apoio à cessação do tabagismo em uma unidade de saúde da estratégia saúde da família: relato de experiência. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2014;9(33):pp-pp. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc9(33)708. Acesso em 15 de junho de 2018.

GURGUEIRA, A. L. Fonoaudiologia no Sistema Único de Saúde. In: ROCA (Ed.). Tratado de Fonoaudiologia. 2º Edição, 2010. p.619 a 626. ISBN 978-85-7241-828-7.

PEIXOTO S. V; FIRMO, J. O. A.; LIMA-COSTA M. F. Fatores associados ao índice de cessação do hábito de fumar em duas diferentes populações adultas (Projetos Bambuí e Belo Horizonte). Cad. Saúde Publica [online]. 2007, v.23, n.6, pp.1319-1328. ISSN 0102-311X. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2007000600007. Acesso em 03 de novembro de 2017.

PITTA, A. M. R.; RIVERA, F. J. U. Sobre pontos de partida: planejamento em comunicação e integralidade da atenção em saúde. Interface, São Paulo, v.10, n.20, p.395-410, 2006.

PITTA, A.M. R.; MAGAJEWSKI, F. R. L. Políticas nacionais de comunicação em tempos de convergência tecnológica: uma aproximação ao caso da saúde. Interface, São Paulo, v.4, n.7, p. 61-70, 2000.

SILVA JR, A. G.; MASCARENHAS, M. T. M. Avaliação da Atenção Básica em Saúde sob a Ótica da Integralidade: aspectos conceituais e metodológicos. In:

PINHEIRO. R; MATTOS, R. A. (Org.). Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: Hucitec/UERJ-IMS: ABRASCO, 2004. p. 241-257.17-12-08.

SILVA JÚNIOR, A.G.; ALVES C.A. Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas. Modelos de atenção e a saúde da família / Organizado por Márcia Valéria G.C. Morosini e Anamaria D.Andrea Corbo. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007.

SILVA, V. C.; ROCHA, C. F. A Comunicação em Saúde no Sistema Único de Saúde: uma revisão de literatura. 2013. Acesso em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/97638. Acesso em 17 de dezembro de 2016.

WHO. World Health Organization. Report on the Global Tobacco Epidemic, 2008: the MPOWER package. Geneva; 2008 [citado 2012 dez]. Disponível em: http://www.who.int/tobacco/mpower/mpower_report_full_2008.pdf) Acesso em 03 de maio de 2016.

Downloads

Publicado

2019-12-20

Como Citar

Oliveira da Silva, L. O. da S., Saippa de Oliveira, G. S. de O., & Cabral da Rocha, M. C. da R. (2019). COMUNICAÇÃO: DISPOSITIVO DE RESSIGNIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO EM GRUPOS DE CONTROLE DO TABAGISMO. RevistAleph, (33), 136-156. https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i33.39749