UM LUGAR PARA A ESCUTA PSICANALÍTICA NO CAMPO DAS APRENDIZAGENS
DOI:
https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i15.39037Resumen
O presente ensaio visa a refletir sobre as diferentes práticas psicológias atuais no contexto educacional e sobre as possíveis contribuições da psicanálise para esse campo. Partindo de uma visão crítica, versa sobre alguns equívocos tecnocientíficos pautados em conceitos cristalizados como, por exemplo, o bullying e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), bem como aponta a falácia da imposição de políticas e técnicas (psico)pedagógicas em escolas públicas de modo hierárquico e hegemônico, a serem aplicadas por professores e psicólogos sem que possam construir e se apropriar desses métodos. Nesse sentido, o que acaba emergindo é uma espécie de violência simbólica, estigmatizante, que busca normatizar as aprendizagens e não dá espaço para a palavra. A autora defende, portanto, o desenvolvimento de uma práxis psicológica sobre a singularidade, em práticas menos ambiciosas porém mais efetivas, na medida em que venham a se fundar na valorização da subjetividade e na inserção singular de crianças e jovens no universo discursivo dos adultos e da cultura.
Palavras-chave: psicanálise e educação; práxis psicológicas em escolas públicas; tecnicismo, medicalização e violência; estigmatização.
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Derechos de autor 2014 Marília Etienne Arreguy
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