EDUCAÇÃO POPULAR E MAPEAMENTO SOCIAL: UMA EXPERIÊNCIA DE AÇÃO CULTURAL NO ACAMPAMENTO PADRE JOSIMO-MST, TO
##plugins.pubIds.doi.readerDisplayName##:
https://doi.org/10.22409/mov.v7i12.36047Mots-clés:
Movimento Social. Cartografia social. Luta pela terra.Résumé
O presente texto tem por objetivo refletir sobre o processo de práticas de educação popular e de mapeamento social no Acampamento Padre Josimo, Tocantins, na luta pelo território. A metodologia utilizada consistiu na realização de duas oficinas de mapas no acampamento em 2018, no qual os acampados /as produziram, através de desenhos, suas trajetórias de luta pela terra. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas. A pesquisa indicou que a luta é árdua e criminalizada pela sociedade, que tem, nas narrativas burguesas, instrumentos para tal criminalização. Entretanto, o mapeamento como instrumento pedagógico de educação popular contribuiu para elaboração de ação cultural para outras narrativas contra-hegemônicas.
##plugins.generic.usageStats.downloads##
Références
ACSELRAD, Henri. Mapeamentos, identidades e territórios. In: ACSELRAD Henri (Org.). Cartografia social e dinâmicas territoriais: marcos para o debate. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, 2012.
ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Carajás, a guerra dos mapas. 2. ed. Belém: Seminário Consulta, 1995a.
ALMEIDA. Alfredo Wagner Berno de. Quebradeiras de Coco Babaçu: identidade e mobilização. Trabalho apresentado no III Encontro Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu. São Luís, 1995b.
ALMEIDA. Alfredo Wagner Berno.Terras tradicionalmente ocupadas - processos de territorialização e movimentos sociais. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 6, n. 1, maio 2004.
ALMEIDA, Rejane Cleide Medeiros; SOUZA, Murilo. A nova cartografia social como instrumento de resistência: reflexões sobre a história de vida dos camponeses e camponesas na Luta pela Terra – MST/Goiás. Revista Campo Território, n. 27, v. 12, p. 287-308, 2017.
BOURDIEU, Pierre. Campo de poder, Campo intelectual e Habitus de Classe. In: BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. Introdução, organização e seleção Sérgio Miceli. São Paulo: Editora Perspectiva, 2013. p.183-202.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação pública, educação alternativa, educação popular e educação do campo: algumas lembranças e divagações. 2012, p. 2. mimeo.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação popular na escola cidadã. Petrópolis: Vozes, 2002.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação popular. São Paulo: Editora Brasiliense, 2017.
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 12. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2007.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Editora Paz e Terra,1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1987.
GALASTRI, Leandro de Oliveira. A construção do bloco histórico. In: LOMBARDI, José Claudinei; MAGALHAÉS, Lívia Rocha; SANTOS, Wilson da Silva (Org.). Gramsci no limiar do século XXI. Campinas, SP: Librum editora, 2013.
GRAMSCI, Antonio. Introdução ao estudo da filosofia. A Filosofia de Benedetto Croce. Trad.: Carlos Nelson Coutinho. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. (Cadernos do Cárcere).
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992.
MEDEIROS, Leonilde Servolo de. História dos Movimentos Sociais do Campo. Rio de Janeiro: Fase, 1989.
MEDEIROS, Rejane. Cleide. Almeida. Práxis política do movimento dos trabalhadores rurais Sem Terra (MST/TO): trajetória de organização e formação política. 2017. 237 p. Tese (Doutorado em Sociologia) - Faculdade de Ciências Sociais: Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.
PALUDO, Conceição. A Educação Popular como resistência e emancipação humana. Cad. Cedes, Campinas, v. 35, n. 96, mai/ago. p. 219-238, 2015.
PESSOA, Jadir de Morais. Aprender e ensinar no cotidiano de assentamentos rurais em Goiás. Revista da ANPED, n. 10, jan./abr. p. 79-89, 1999.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. De Saberes e de territórios - diversidade e emancipação a partir da experiência latino-americana. Revista Geographia, Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFF, v. 8, n.16, Niterói, 2006.
ROSA, Marcelo Carvalho. Ocupações de terra. In: CALDART, Roseli Salete et al. (Org.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular, 2012.
SELAU, Mauricio de Silva. História oral: uma metodologia para o trabalho com fontes orais. Revista Esboços, v. 11, n. 11, UFSC, 2004. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/486/9887. Acesso em: 18 jun. 2018.
SIGAUD, Lygia; ROSA, Marcelo; MACEDO, Marcelo Ernandez. Ocupações de terra, acampamentos e Demandas ao Estado: uma análise em perspectiva comparada. Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 51, n. 1, p. 107-142, 2008.
MACIEL, Karen de Fátima. O pensamento de Paulo Freire na trajetória da educação popular. Educação em Perspectiva, Viçosa, v. 2, n. 2, p. 326-344, jul./dez. 2011.https://periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/6519
SOBREIRA FILHO, José. Ocupações de terra no Brasil (1988-2010): uma leitura geográfica e a conjuntura política da luta pela terra, 2011. Disponível em: http://reformaagrariaemdados.org.br/biblioteca/artigoensaio/ ocupa%C3% A7%C3%B5es-de-terra-no-brasil-1988-2010-uma-leitura-geogr%C3%A1fica-e-conjuntura. Acesso: 19 jun. 2018.
SOUSA, Clarilza Prado de et al. Representações sociais: estudos metodológicos em educação. Curitiba: Champagnat; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2011.
THOMPSON, Edward. Paul. As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas, São Paulo: Editora Unicamp, 2004.
TROCATE, Charles (Org.). Ideias para o pensamento político da via campesina na Amazônia: pela construção de um bloco camponês e popular. Marabá-PA: Editorial Iguana, 2014.
##submission.downloads##
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) depois da publicação nesta revista.
- As fontes indicadas, as ideias e as opiniões expressas são de exclusiva responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.