Entre o autor e o leitor
Há uma obra ideal?
Palavras-chave:
Texto. Leitor-modelo. Literatura infantojuvenil.Resumo
O presente artigo tem como objetivo responder à inquietação proposta no título: existe uma obra perfeita, ideal ou acabada entre o autor e o leitor? Ou tanto para o autor quanto para o leitor? Ou ao menos para um desses? Para isso, perpassa-se por algumas Teorias do Texto e do Discurso, presentes na área da Linguística, mas também se estabelecem algumas interfaces, como com materiais propostos por Eco (1986) e Barthes (1986, 1990). Assim, como fundamentação teórica, este trabalho apresenta estudos dos referidos autores, bem como de Santos (2007), Emediato (2007) e Feres (2012), além de outros. A análise conta, então, com clássicos da Literatura Infantojuvenil mundial, como A árvore generosa, de Shel Silverstein ([1964] 2001), e O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry ([1943] 1994). Como metodologia, têm-se uma revisão teórica, primeiramente, seguida pela aplicação qualitativa no corpus, a fim de se comprovar a hipótese de que não há necessariamente simetria entre autor e leitor, visto que a obra é autônoma dentro do ato de linguagem e de comunicação, prevendo um leitor-modelo, lacunas e inferências, além de permitir interpretações diversas além da estipulada pelo autor no momento de criação.
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