Vozes femininas na Literatura Indígena Contemporânea
As sementes poéticas de Aline Rochedo Pachamama e Márcia Wayna Kambeba
Palavras-chave:
Literatura Indígena Contemporânea., Aline Rochedo Pachamama., Márcia Wayna Kambeba.Resumo
RESUMO: Este artigo apresenta uma análise dos discursos poéticos de Aline Rochedo Pachamama, do povo Puri da Mantiqueira, e de Márcia Wayna Kambeba, do povo Omágua/Kambeba, como instrumentos de reafirmação de identidade, resistência e de um múltiplo movimento cultural. Como focos de análise, selecionamos poemas de Pachamama: a poesia está na alma de quem escreve (2021) e Ay Kakyri Tama: Eu moro na cidade (2020). Obras que contribuem para desconstruir os estereótipos frequentes na representação do sujeito indígena elaborada pelo olhar eurocêntrico e que apresentam uma linguagem literária multimodal vinculada à oralidade. Partimos da reflexão de Candido (2011) sobre o direito à literatura, entendido, em sentido amplo, como um bem indispensável à nossa humanização. Apresentamos, também, conceitos de literatura indígena elaborados por Graúna (2003), Munduruku (2017), Dorrico (2017) e Thiél (2012) e um breve levantamento das escritoras indígenas do cenário literário do Brasil. Para tal, como caminho teórico-metodológico, realizamos uma pesquisa bibliográfica qualitativa de caráter interpretativo a partir da apreciação sensível dos traços dos textos (DURÃO, 2015). Além disso, buscamos apontar, a partir de um viés comparativo (CARVALHAL, 2006), a intertextualidade existente entre os poemas escolhidos. Desta forma, este trabalho pretende contribuir para as transformações de uma realidade de silenciamento dos povos originários e de sua produção literária.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura Indígena. Aline Rochedo Pachamama. Márcia Wayna Kambeba.
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