“Bridges to Health”
an extension experience of territorialization mental health, alcohol, and other drugs in primary health care
Keywords:
Harm reduction, Psychosocial support, Mental health, Primary health careAbstract
The Brazilian scenario, amidst the sanitary and psychiatric reforms in the field of Mental Health, Alcohol, and Other Drugs (MH-AOD), reflects the so-called "War on Drugs" - a repressive and racist public security policy - regarding prohibitionist actions aimed at controlling demand, violence, and the death of substance users. Based on this scenario, this article aims to analyze the relationships established in this field and their effects on care practices, with an emphasis on the ethical-political strategy of Harm Reduction (HR) linked to the territorialization of MH-AOD demand, based on the experience of the Extension Project "Bridges towards Health." This extension activity aimed to strengthen the capacity for resolving care actions in MH/AOD within Primary Health Care (PHC) in Campos dos Goytacazes/RJ, anchored in two axes: territorialization in health and the provision of training processes for Health Agents. In this manuscript, the focus is on providing visibility and discussing the first axis through the description and problematization of actions, challenges, potentialities of the territory, and the process of territorialization proposed by the Bridges to Health project. The goal is to critically and contextually report the desired product of this first axis—the psychosocial mapping produced jointly with the Health Agents. Currently, in its final stage, the result is the development of new approaches among health agents regarding the types of care practices that can be offered to individuals who use psychoactive substances at the primary health care unit where the project was implemented. The transformative importance of the dimension of territoriality is also evident, especially since the territory, as a producer of places and meanings, reveals its potential when it resists hegemonic rationalities and produces alternatives beyond the paradigms of disease, crime, or sin.
References
ANDRADE, Daniel Pereira. Neoliberalismo e guerra ao inimigo interno: da Nova República à virada autoritária no Brasil. Caderno CRH, Salvador, v. 34, p. 1-34, 2021. DOI: https://doi.org/10.9771/ccrh.v34i0.44901. Acesso em: 28 abr. 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html. Acesso em: 28 abr. 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica, n. 27. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_do_nasf_nucleo.pdf. Acesso em: 28 abr. 2025.
CECCIM, Ricardo Burg. Educação permanente em saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface-comunicação, saúde, educação, Porto Alegre, v. 9, n. 16, p. 161-168, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/jC4gdtHC8RPLWSW3WG8Nr5k/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 28 abr. 2025.
COLLINS, Patricia Hill. Bem mais que ideias: a interseccionalidade como teoria social crítica. São Paulo: Boitempo, 2021.
FONSECA, M. Sofrimento difuso nas classes populares no brasil: uma revisão da perspectiva do nervoso. In: VASCONCELOS, Eduardo M. (org.). Abordagens psicossociais volume II: Reforma psiquiátrica e saúde mental na ótica da cultura e das lutas populares. São Paulo: Hucitec, 2014, p. 171-223.
GÓIS, Cezar Wagner de Lima. Saúde comunitária: pensar e fazer. São Paulo: Hucitec, 2008.
HART, Carl. Drogas para adultos. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.
HOLLIDAY, Oscar Jara. Para sistematizar experiências. Tradução: Maria Viviana V. Resende. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2006. Disponível em: http://www.edpopsus.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/oscar-jara-para-sistematizar-experic3aancias1.pdf. Acesso em: 28 abr. 2025.
IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro De Segurança Pública. Atlas da Violência 2024. Rio de Janeiro, 2024. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/7868-atlas-violencia-2024-v11.pdf. Acesso em: 28 abr. 2025.
LIMA, Aluísio Ferreira de.; OLIVEIRA, Pedro Renan Santos de. O uso das categorias espaciais na análise crítica da saúde mental: por territórios alternativos às Razões Instrumentais Sistêmicas. In: BARROS, João Paulo Pereira; ANTUNES, Deborah Cristina; MELLO, Ricardo Pimentel. (Orgs.). Políticas de vulnerabilização social e seus efeitos. 1ed. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2020, p. 54-73. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/53270/3/2020_liv_jppbarros.pdf. Acesso em: 28 abr. 2025.
LIMA, Deyseane Araújo Lima; BOMFIM, Zulmira Áurea Cruz. Mapeamento psicossocial participativo: metodologia de facilitação comunitária. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 30, n. 71, p. 679-689, 2012. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/20429/19687. Acesso em: 28 abr. 2025.
MATÉ, Gabor; MATÉ, Daniel. O mito do normal: trauma, saúde e cura em um mundo doente. Rio de Janeiro: Sextante, 2023.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: n-1 edições, 2018.
MONKEN, Maurício; BARCELLOS, Christovam. Vigilância em saúde e território utilizado: possibilidades teóricas e metodológicas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, p. 898-906, 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000300024. Acesso em: 28 abr. 2025.
OLIVEIRA, Maria Helena Barros de; TELES, Nair; CASARA, Rubens Roberto Rebello. Direitos Humanos e Saúde: reflexões e possibilidades de intervenção. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2021.
OLIVEIRA, Pedro Renan Santos de. Cuidado em Paralaxe: territórios, intersubjetividade e crítica à racionalidade em saúde. Curitiba: Appris, 2022.
PASSOS, Eduardo Henrique; SOUZA, Tadeu de Paula. Redução de danos e saúde pública: construções alternativas à política global de “guerra às drogas”. Psicologia & Sociedade, Belo Horizonte, v. 23, n. 1, p. 154-162, jan. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-71822011000100017. Acesso em: 28 abr. 2025.
RÊGO, Nara Gomes et al. Pobreza e políticas sobre drogas: documentos de vigilância e tecnificação. Revista Psicologia Política, v. 17, n. 38, p. 72-89, 2017. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v17n38/v17n38a06.pdf. Acesso em: 28 abr. 2025.
RONZANI, Telmo Mota et al. Determinantes Sociais e Dependência de Drogas: Revisão Sistemática da Literatura. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 39, e39407, p. 1-11 e39407, 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/0102.3772e39407.pt. Acesso em: 28 abr. 2025.
SOUZA, Tadeu de Paula. Estado e Sujeito: a saúde entre a micro e macropolítica de drogas. São Paulo: Hucitec, 2018.
SOUZA, Tadeu de Paula. Da raiz à radicalidade da Reforma Psiquiátrica: racismo, manicômios e guerra às drogas. In: GARCIA JR, Alberto Severo; CECCON, Roger Flores (Org.). Violência e Saúde Mental: desafios contemporâneos. Porto Alegre: Editora Rede Unida, 2024, p. 56-72.
VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Análise de conjuntura e o campo da saúde mental: retrocessos e brechas para resistir e avançar. In: VASCONCELOS, Eduardo Mourão (Org.). Novos horizontes em saúde mental: análise de conjuntura, direitos humanos e protagonismo dos usuários(as) e familiares. São Paulo: Hucitec, 2021, p. 91-132.
WILKINSON, Richard; PICKETT, Kate. O nível: por que uma sociedade mais igualitária é melhor para todos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.








