Notas sobre a rotina: tempo, sofrimento e banalidade do poder na gestão de casos de pessoas desaparecidas no Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2019.0i47.a41990

Palavras-chave:

Pessoas Desaparecidas, Rotina, Tempo, Sofrimento.

Resumo

A partir de dados etnográficos sobre a administração de casos de desaparecimento de pessoas em duas repartições públicas, uma delegacia policial e um serviço de assistência social, analiso a experiência de Estado vivida por familiares de desaparecidos no estado do Rio de Janeiro, conferindo especial atenção para suas dimensões temporal e moral. Considerando que a busca por um familiar desaparecido é marcada por um tipo de espera bastante particular, marcado não pela passividade, mas pela permanente peregrinação por instituições e espaços públicos, reflito sobre o regime de ação que constitui essa espera e busco colocar em relevo seu aspecto moral, seu caráter rotineiro e sua relação com o sofrimento.

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Biografia do Autor

  • Letícia Carvalho de Mesquita Ferreira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Professora adjunta do Departamento de Antropologia Cultural (DAC) e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Publicado

2020-01-27

Edição

Seção

Dossiê Temático

Como Citar

Notas sobre a rotina: tempo, sofrimento e banalidade do poder na gestão de casos de pessoas desaparecidas no Rio de Janeiro. (2020). Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 47. https://doi.org/10.22409/antropolitica2019.0i47.a41990