Apresentação: Mercados Populares, Ilegalismos e suas Regulações pela Violência
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i50.a47749Palavras-chave:
Mercados, Ilegalismos, Conflitos, Violência, PolíticaResumo
O texto versa sobre os mercados dos ilegalismos, considerados estruturantes e distintivos das economias neocoloniais, periféricas, dependentes ou subdesenvolvidas ou, paradoxalmente, parte do “museu de grandes novidades” da racionalidade política contemporânea descrita enquanto neoliberal. Os autores discorrem sobre como estes, ao acolherem populações pobres, periféricas, migrantes ou refugiadas, se transformam em universo relacional cada vez mais complexo, tendo a dimensão da violência em permanente mutação, dependendo dos interesses e processos legitimadores do uso da força, ao mesmo tempo que compondo e desafiando a ficção moderna da estatalidade. Dessa maneira, ela ora se estabelece como tecnologia de administrar conflitos, ora em mercadoria que se veicula para equilíbrio ou desequilíbrio das relações de poder em tais contextos, podendo desbordar para outros domínios relacionais da sociedade.
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