Caminhografia e escrita-coletiva: Decolonizar experiências na cidade

Autores

  • Eduardo Rocha Universidade Federal de Pelotas, Brasil
  • Taís Beltrame dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22409/arte.lugar.cidade.v2i1.65555

Palavras-chave:

caminhografia urbana, cartografias, escrita-coletiva, metodologia decolonial

Resumo

Caminhografia é caminhada+cartografia: mapeando corpos, políticas e limites urbanos. A escrita-coletiva amplia perspectivas e vozes na experiência decolonial na cidade. O texto explora métodos como a prancheta, o anonimato, as narrativas coletivas e a leitura em voz alta, desenvolvidos pelo grupo Cidade+Contemporaneidade desde 2019. Caminhografia e escrita-coletiva reivindicam a cidade como espaço de coletividade, acolhendo identidades, sentimentos, intuição e conexão com a natureza.

Biografia do Autor

  • Eduardo Rocha, Universidade Federal de Pelotas, Brasil

    Eduardo Rocha é Doutor em Arquitetura, Mestre em Educação, arquiteto e urbanista. É Professor Associado da Universidade Federal de Pelotas.

  • Taís Beltrame dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil

    Taís Beltrame dos Santos é Mestre em Arquitetura e Urbanismo, arquiteta e urbanista. É doutoranda em
    Arquitetura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2025-04-29

Como Citar

Caminhografia e escrita-coletiva: Decolonizar experiências na cidade. arte :lugar :cidade, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 330–356, 2025. DOI: 10.22409/arte.lugar.cidade.v2i1.65555. Disponível em: https://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65555. Acesso em: 6 dez. 2025.