LUÍS DE CAMÕES NAS ENCRUZILHADAS DE UMA ANTROPOFAGIA LUSA

Autores

  • Paulo Braz UFF

DOI:

https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.2015n50a38

Palavras-chave:

Luís de Camões, antropofagia, contemporaneidade

Resumo

É sabido que a noção de antropofagia, em matéria de cultura, em muito ultrapassa a questão modernista brasileira e o contexto literário em que produziu Oswald de Andrade. A lição antropofágica atinge uma dimensão trans-histórica que em muito nos auxilia a compreender o conceito de contemporaneidade, assim como o formula Giorgio Agamben. Assim, este trabalho busca assinalar a contemporaneidade da obra camoniana por meio da deglutição antropofágica do monumento que (apesar) dele foi feito – engendrado por poetas portugueses dos séculos XX e XXI, nomeadamente Jorge de Sena e Manuel de Freitas –, a qual enseja uma leitura de Camões enquanto poeta.

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Biografia do Autor

Paulo Braz, UFF

Doutorando em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense – UFF, bolsista CAPES e atualmente pesquisa a poesia de Luís de Camões. Como bolsista FAPERJ Nota 10, publicou na Revista Abril (Qualis A1) o artigo Sobre a possessão erótico lírica ou a palavra silêncio na poesia de António Franco Alexandre, além de alguns trabalhos em Anais de evento sobre a obra deste mesmo poeta. Tendo recentemente defendido a dissertação O poeta que poderia ter sido: António Franco Alexandre, recebeu o grau de Mestre em Literatura Portuguesa pela UFF.

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Publicado

2015-08-09

Como Citar

BRAZ, P. LUÍS DE CAMÕES NAS ENCRUZILHADAS DE UMA ANTROPOFAGIA LUSA. Cadernos de Letras da UFF, v. 25, n. 50, 9 ago. 2015.