Maternidades bárbaras: o corpo do excesso em Medeia

Autores

  • Maria Fernanda Garbero Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro / Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.2018n56a540

Palavras-chave:

Medeia, maternidade, bárbaro.

Resumo

Este estudo propõe uma leitura da personagem Medeia a partir de sua elaboração como filicida voluntaria na tragédia homônima de Eurípides, apresentada em 431 a.C. Ao tomar como base essa maternidade para as discussões que pretendemos traçar, interessa-nos pensar em algumas leituras que se constroem paralelamente a respeito do corpo bárbaro e sua potência excessiva.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/cadletrasuff.2018n56a540

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Biografia do Autor

Maria Fernanda Garbero, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro / Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Adjunta de Literatura Brasileira e Teoria Literária, com pesquisas centradas na configuração da personagem Mãe, na literatura e nas experiências político-sociais. Atualmente, desenvolve seu estágio de pós-doutoramento em Estudos Literários, na Universidade Federal de Minas Gerais, na área de Poéticas da Tradução.

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Publicado

2018-07-24

Como Citar

GARBERO, M. F. Maternidades bárbaras: o corpo do excesso em Medeia. Cadernos de Letras da UFF, v. 28, n. 56, p. 119-134, 24 jul. 2018.