PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO DE SUJEITOS NULOS E PLENOS EM PORTUGUÊS EUROPEU E EM PORTUGUÊS DO BRASIL

Autores

  • Paula Luegi Universidade de Lisboa
  • Armanda Costa Universidade de Lisboa
  • Marcus Antonio Rezende Maia UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.2014n49a7

Palavras-chave:

processamento de frases, interpretação e processamento de sujeitos nulos e plenos, Português Europeu e Português do Brasil

Resumo

Neste estudo, analisamos o processamento e a interpretação de sujeitos nulos e plenos em PE e em PB na retoma de antecedentes que ocupam diferentes posições estruturais. Resultados: função sintática e posição estrutural influenciam a resolução da correferência em PE; em PB, o nulo é mais facilmente interpretado como correferente com o Sujeito ou com o antecedente mais
próximo que o comanda.

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Biografia do Autor

Paula Luegi, Universidade de Lisboa

Licenciada em Linguística pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Concluiu, na mesma Universidade, o mestrado (2007) e o doutoramento (2012) em Linguística com especialização em psicolinguística. Desde março de 2013 que é bolsista de Pós-Doutoramento (pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia) no Centro de Linguística da Universidade de
Lisboa. O seu trabalho tem-se centrado no estudo dos mecanismos cognitivos envolvidos no processamento da língua escrita, em geral, e no processamento e na interpretação de cadeias correferenciais, em particular. A tese de doutoramento e o projeto de pós-doutoramento focam-se na análise dos efeitos de diferentes fontes de informação linguística na resolução de cadeias correferenciais, fazendo uso de diferentes paradigmas experimentais, tais como a self-paced reading ou o eyetracking, contrastando ainda Português Europeu e Português Brasileiro.

Armanda Costa, Universidade de Lisboa

Doutorou-se em 2003 em Psicolinguística, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a tese ‘Processamento de frases em português Europeu”, publicada pela FCG, Lisboa. É diretora do Laboratório de Psicolinguística da FLUL desde 2009, investigadora do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa e, no biênio 2010-12, foi presidente da Associação Portuguesa de Linguística. Tem como domínios de especialização: psicolinguística, processamento lexical e sintático, leitura. Atualmente tem como principais áreas de interesse onde desenvolve investigação: processos de leitura no desenvolvimento típico e atípico (dislexia, autismo, gaguez, défices auditivos), processamento sintático e variação linguística do Português (PE e PB). Tem desenvolvido investigação no domínio do processamento da linguagem em parcerias com o Laboratoire Cognition et Developpment, Université René Descartes, Paris V, CNRS URA 2143 (com Michèle Kail, desde 1998), e com o Laboratório Experimental de Psicolinguística (LAPEX), UFRJ, Brasil (com Marcus Maia, desde 2004).

Marcus Antonio Rezende Maia, UFRJ

É professor associado IV de Lingüística da UFRJ (Departamento de Linguística) e Pesquisador 1C do CNPq. Coordenador do Programa de pós-graduação em Lingüística (POSLING/UFRJ) desde 2010. Doutor em Lingüística pela University of Southern California, USC (1994). Pós-doutorado na área de Processamento de Frases na City University of New York - CUNY (2004). Coordenador do grupo de pesquisa Laboratório de Psicolingüística Experimental - LAPEX (UFRJ/CNPq), registrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, em 2001. Professor visitante na University of Massachusetts, Amherst em 2012/1. Pesquisa e orienta nas áreas de Psicolinguística, Teoria Gramatical e Línguas Indígenas Brasieliras. Entre outros trabalhos, publicou os livros ‘Aspectos Tipológicos da Língua Javaé” (Lincom-Europa,1998), Manual de Linguística (MEC/UNESCO, 2007) e organizou os livros Processamento da Linguagem (com Ingrid Finger, em 2005) e Papers in Psycholinguistics (com Aniela França, em 2010).

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Publicado

2014-12-30

Como Citar

LUEGI, P.; COSTA, A.; MAIA, M. A. R. PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO DE SUJEITOS NULOS E PLENOS EM PORTUGUÊS EUROPEU E EM PORTUGUÊS DO BRASIL. Cadernos de Letras da UFF, v. 24, n. 49, 30 dez. 2014.