Descolonialidade e linguagem na educação: transgredindo os limites da língua na África do Sul
DOI:
https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.v32i62.47409Resumo
Este capítulo se baseia na teorização da descolonialidade para mostrar como a língua(gem) na educação política na África do Sul continua a ser moldada por uma "matriz colonial de poder" (Mignolo, 2009). Isso leva ao silenciamento das crianças africanas e sua exclusão de uma educação de qualidade. O capítulo argumenta que transgredir socialmente limites de língua(gem) construídos e provocar ideologias linguísticas monolíngues é central para o reposicionamento da língua como um recurso de aprendizagem na escolaridade sul-africana. A primeira parte do capítulo analisa ideologias linguísticas presentes nas políticas e currículos educacionais na África do Sul. A análise mostrará como anglonormatividade (a expectativa de que as pessoas são ou devem ser proficientes em inglês e são consideradas deficientes, até mesmo desviantes, quando não são) e as ideologias monolingualistas moldam a implementação atual da política linguística nas escolas sul-africanas. A segunda parte do capítulo apresenta um estudo de caso da língua descolonial e a pedagogia do letramento que transgride as fronteiras linguísticas permitindo que as crianças utilizem seus repertórios linguísticos como recursos para uma construção de sentido.
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