From slavery to prison: necropolitics and the (neo)slave narrative in Colson Whitehead’s The Nickel Boys
DOI:
https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.v34i66.56778Resumo
Em seu sétimo romance, Colson Whitehead destaca a recente descoberta escandalosa de valas comuns clandestinas encontradas na Arthur G. Dozier School for Boys, um reformatório na Flórida. Durante os seus 111 anos de existência, a escola foi alvo de várias investigações, uma vez que rumores sobre maus-tratos aos seus detidos juvenis eram esporadicamente divulgados. Whitehead se concentra nas valas comuns e especificamente nos cadáveres negros e produz uma narrativa ficcional a partir desses cadáveres como forma de rejeitar o esquecimento e desenterrar um acontecimento escandaloso que a maioria dos americanos preferiria não ser informado.Através do conceito de necropolítica de Mbembe, afirmo que O Reformatório Nickel revela outro escândalo: a persistente natureza necropolítica do sistema carcerário americano. Meu argumento é que a estrutura palimpsesta do romance, ao justapor o romance de prisão com a narrativa (neo)escrava, produz uma ilustração precisa da crítica de Mbembe às democracias modernas, conforme postulado em seu conceito de necropolítica.
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