O fio de Ariadne: tradutoras dos clássicos no Brasil

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DOI:

https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.v34i67.57264

Resumo

As primeiras traduções dos clássicos no Brasil datam dos tempos da Colônia, mas versões assinadas por mulheres só têm registro a partir da década de 30 do último século. Minha proposta é apresentar um levantamento, ainda que incipiente, dessa produção, de modo a fornecer um panorama das tradutoras brasileiras do grego e do latim, contribuindo, assim, para dar visibilidade a uma atividade muitas vezes relegada ao segundo plano. Vou me deter sobre as precursoras e sua condição de trabalho nas décadas de 30 e 40; as desbravadoras, primeira geração oriunda dos cursos universitários de Letras Clássicas nos anos 50 e 60; chegando às doutoras, que hoje se fazem cada vez mais presentes no mercado editorial. A ideia é lançar o fio de Ariadne para que seja possível nos orientarmos nos labirintos da desmemória, dando assim início a um projeto mais ambicioso, o de se escrever a história da tradução dos clássicos no Brasil.

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Biografia do Autor

Adriane da Silva Duarte, Professora Titular da Universidade de São Paulo na área de Língua e Literatura Grega,

Adriane da Silva Duarte é professora Titular de Língua e Literatura Grega na Universidade de São Paulo e bolsista de produtividade do CNPq. É autora de O dono da voz e a voz do dono. A parábase na comédia de Aristófanes (2000) e Cenas de reconhecimento na poesia grega (2012), além de capítulos de livro e artigos acadêmicos. É tradutora de Aristófanes e do romance grego antigo. Coordena o GP Estudos sobre o Teatro Antigo.

 

 

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Publicado

2023-12-30

Como Citar

DA SILVA DUARTE, A. O fio de Ariadne: tradutoras dos clássicos no Brasil. Cadernos de Letras da UFF, v. 34, n. 67, 30 dez. 2023.