Entre caravelas e pandemias: a potência da pedagogia ritual e das narrativas tradicionais no mundo desencantado da necropolítica
DOI:
https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.v34i66.58636Resumo
As reflexões apresentadas neste artigo propõem um olhar sobre o ritual, como método pedagógico e narrativa literária, empreendido por povos indígenas em perspectivas bastante complexas, entre elas, como práticas que auxiliam esses povos a conviverem com as situações de violência a que são submetidos desde o primeiro contato. E em um mundo dominado pela lógica da necropolítica, onde a violência e a morte fazem parte de estratégias governamentais, não são mais apenas os “de fora” que sofrem as consequências. A angústia e a depressão que acometem as populações de modo bastante generalizado, são canalizadas para o consumo e para a alienação das causas estruturais do sofrimento em nossa civilização em crise. Podemos aprender com nossos parentes como lidarmos com situações traumáticas sem nos esquivarmos de suas causas e assim, nos envolvermos para solucionarmos coletivamente os grandes desafios contemporâneos.
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