Autópsia de um gênero: o detetive Espinosa
AUTOPSY OF A GENDER: DETECTIVE ESPINOSA
DOI:
https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.v35i68.61428Resumo
O artigo pretende compreender a ruptura contemporânea do romance policial na obra de Luiz Alfredo Garcia-Roza, manifestada a partir da autópsia, ou introspecção, do gênero em sua forma clássica. Tal introspecção se manifesta como o ambiente da fantasia do detetive Espinosa, conforme a subjetividade de seus pensamentos. Isso diz que a forma da ação detetivesca só encontra sua natureza nas divagações do detetive, apontando para a perda completa de qualquer resolução definitiva sobre o crime. Procuramos comprovar que Garcia-Roza faz uma reflexão do gênero por meio de uma autópsia das regras impressas na tradição, na qual não caberiam as peculiaridades do detetive Espinosa, abrindo espaço para a presença de leituras literárias num ambiente que as exclui. Nesse sentido, a autópsia é um meio de reconhecimento da tradição já introspectada.
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