Digital colonialism in language education: from the global North’s celebratory discourse to capitalist colonization of the global South .
DOI:
https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.v35i69.63395Palavras-chave:
Epistemologias digitais, Estudos críticos de dados, Perspectivas hegemônicas sobre inovação, Educação linguísticaResumo
Abordagens epistemológicas ocidentais na educação linguística tradicionalmente construíram um discurso celebratório sobre o desenvolvimento tecnológico ao promover “narrativas hiperbólicas da revolução de Big Data” (Milan; Treré, 2019, p. 320). Além disso, essa abordagem epistemológica dominante é contextual e desenhada para atender aos interesses da indústria, dos governos e da ciência do local geográfico em que é formulada, ou seja, o Norte Global. Neste artigo, defendemos uma mudança epistemológica na abordagem positivista do Big Data e desafiamos sua lógica aparentemente universal e benéfica. Procuramos mostrar que as teorias sobre letramentos digitais, embora tenham sido consideradas críticas aos letramentos tradicionais, não abordam as realidades da colonização capitalista digital do Sul Global. O artigo versa sobre a colonização digital apresentando e analisando a colonialidade do conhecimento, do poder e do ser no Sul Global. A colonialidade do conhecimento se manifesta através da colonização da educação e do senso comum no Sul Global. A colonialidade do poder emerge na forma de capitalismo digital, capitalismo de plataforma e capitalismo de vigilância. E, finalmente, a colonialidade do ser se materializa na forma de influenciadores digitais que estão se tornado empreendedores de si mesmos. Procuramos contestar e desocidentalizar os discursos sobre letramentos digitais nas salas de aula de educação linguística, revelando a opacidade do poder que eles criam.
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Original em inglês.
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