Inteligência Artificial Gerativa, corpos “perfeitos” e colonialidade estética
DOI:
https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.v35i69.63615Palavras-chave:
Inteligência Artificial gerativa, Grandes modelos de linguagem, Opressão algorítmica, DiscursoResumo
Neste artigo, abordamos a geração de imagens por sistemas de inteligência artificial, problematizando a manutenção, por parte desses sistemas e em seus produtos gerados, de uma lógica colonial, a partir da qual são cristalizadas, por exemplo, algumas representações de beleza e perfeição que são irreais e pautadas num referencial branco, europeu e hegemônico. Para isso, mobilizamos teorias sobre discurso e corpo a partir das quais analisamos discursivamente seis imagens, geradas por tais sistemas, e discutimos as condições de possibilidade nas quais elas são geradas e seus efeitos. Tomando essa análise como exemplo de um funcionamento problemático e considerando que os sistemas de inteligência artificial podem funcionar como dispositivos de controle e manipulação de usuárias(os), apontamos para a necessidade de incluir a discussão direta e detalhada sobre inteligência artificial na sala de aula de línguas e de forma a responder efetivamente por uma orientação crítica de educação linguística.
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