Retratos de fascismos brasileiros: a relação de Teocrasília e a nova ordem com o bolsonarismo

Autores

  • Sergio Schargel USP/Doutorado em Literatura Brasileira, UERJ/Doutorado em Comunicação Social, UFF/Doutorado em Ciência Política, UNIRIO/Mestrado em Ciência Política

DOI:

https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.v32i63.50290

Resumo

A distopia é um dos gêneros mais políticos que a literatura pode assumir, já que absorve traços de políticas do real para distorcê-lo sob a forma de um pesadelo. Nesse escopo, é sintomático que as obras Teocrasília e A nova ordem sejam lançadas no período de ascensão de um movimento Ur-Fascista no Brasil, para usar o conceito criado por Umberto Eco. Ambas absorvem fragmentos do bolsonarismo e, no processo de falsificação do real, criam um real literário em que o Ur-Fascismo jabuticaba tornou-se totalitário. Este trabalho colocará em diálogo a teoria política sobre Ur-Fascismo com os dois objetos, a fim de entender como traços desse movimento político são apreendidos pela ficção. Desta forma, contribuirá para o estado da arte ao permitir compreender o Ur-Fascismo em diversas de suas potencialidades, bem como as formas com que a literatura política recria a teoria política.

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Publicado

2021-12-16

Como Citar

Retratos de fascismos brasileiros: a relação de Teocrasília e a nova ordem com o bolsonarismo: . Cadernos de Letras da UFF, Brasil, v. 32, n. 63, p. 230–251, 2021. DOI: 10.22409/cadletrasuff.v32i63.50290. Disponível em: https://periodicos.uff.br/cadernosdeletras/article/view/50290. Acesso em: 5 dez. 2025.