"Temos a cara/ que nos deixam ter": Sobre alguns usos ultramarinos de Adília
DOI:
https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.v31i61.44164Keywords:
Adília Lopes, modos de ler, poesia contemporâneaAbstract
O artigo busca pensar alguns aspectos da recepção de Adília Lopes na América Latina em diálogo com interesses teóricos expostos em sua publicação recente (2013-18), considerando para isso a aparição de seu nome - a personagem adília - em livros de poetas brasileiras do mesmo período. Perguntamo-nos, por exemplo, o que Adília propõe enquanto teoria da leitura, em diálogo com Roland Barthes ou Julia Kristeva? E o que se lê em Adília, ultramar? Um tom, uma dicção, talvez um uso cosmológico da palavra? Tentamos seguir os caminhos abertos por Marília Garcia para refletir brevemente sobre estas questões, tendo em vista certa cena de leituras em que sua poesia foi agenciada neste lado do Atlântico, no âmbito da revista Inimigo Rumore da editora 7 Letras. Atentando a algumas intersecções teórico-críticas em que foi incluída por leitoras universitárias, acompanhamos uma cena implicada na disseminação de debates ao redor da poesia contemporânea em território francês, que mobilizam modos de usar próximos aos de Adília.Downloads
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