As ruínas na narrativa histórica: interrupções e recomeços perpétuos à luz das estrelas e entre os espelhos

Autores/as

  • Joao Pedro de Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais

Palabras clave:

Canudos; Literatura; História

Resumen

A partir de exemplos (literários e factuais) do combate de forças hegemônicas contra aqueles cuja organização material distinguiu-se da normatividade produtiva, questionamos como as ações de transformação do espaço e a violência contra determinados grupos podem impedir o avivamento da memória. Contudo, paradoxalmente, sugerimos que, em função do arruinamento, o agente histórico se utiliza dos fragmentos para narrar e, assim, escrever sobre o passado, sobre os dias de hoje e mesmo do amanhã. Este artigo, dessa forma, pensa a relação entre os interditos e a possibilidade de historicização a partir de duas metodologias de análise: a teoria da constelação de Walter Benjamin e a alegoria dos espelhos de Salomão, desenvolvida pelo Pe. Vieira, que estabelecem relações entre fatos cronologicamente apartados e nos permitem desenvolver vínculos para compreender aqueles episódios cujas evidências foram obliteradas.

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Publicado

2025-08-21

Número

Sección

Artigos Livres

Cómo citar

As ruínas na narrativa histórica: interrupções e recomeços perpétuos à luz das estrelas e entre os espelhos. (2025). Revista Cantareira, 1(40). https://periodicos.uff.br/cantareira/article/view/51939