Ganga Zumba and Quilombo by Cacá Diegues: two utopias for the broad present
Keywords:
Ganga Zumba, Quilombo, Cacá Diegues, utopia.Abstract
This article is about analyzing the films Ganga Zumba (1964) and Quilombo
(1984) for the remarkable experience of temporality built on the cinematographic narrative and aesthetics of the filmmaker Cacá Diegues. From Ganga Zumba to Quilombo, the same temporal movement is experienced. The utopia in the present turns to organize the
past towards the promised future. What distinguishes them in this common movement between the dimensions of time, in constant projection towards the future, erupts in the meeting of films with the historical events themselves. The strong influence of Cinema Novo movement, charged with a critical and ideological sense, in this interregnum of the military dictatorship, goes back to grant generous spaces for the valorization of black culture. The contemporary perception of the end of the sense of historical progression
is loaded in the comparison between the films (GUMBRECHT, 2011). Quilombo’s utopian strength leaves Ganga Zumba’s horizon of expectation of a political-revolutionary future,
to contemplate it in carnival tones (BAKHTIN, 1993).
Downloads
References
ADAMATTI, Margarida Maria. Crítica de cinema e patrulha ideológica: o caso Xica da Silva, de Carlos Diegues. 2016. Disponíivel em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/23120. Acesso em: 25 de agosto de 2018.
AMANCIO, Tunico. Pacto cinema-Estado: os anos Embrafilme. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica, Alceu, - v.8 -, n. 15 -, p. 173 a 1-184, - jul./dez. 2007. Disponívelivem em: < http://revistaalceu.com.puc-rio.br/media/Alceu_n15_Amancio.pdf.> Acesso em: 19/01/ jan. 2019.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: contexto de François Rebelais. São Paulo: HUCITEC; Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1993
BENJAMIN, Walter. Walter Benjamin – obras escolhidas. Vol. I1. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 3º edição, 1987.
DIDI-HUBERMAN, G. O Que Vemos, O Que Nos Olha. São Paulo: Editora 34, 1998.
CAMPOS, Maria Consuelo Cunha. O movimento negro no Brasil. Disponível em: http://lacua.au.dk/fileadmin/www.lacua.au.dk/publications/7_di__logos_latinoamericanos/movimento_negro.pdf Acesso: 12/11/2015.
DIEGUES, Carlos; Nadotti, Nelson. Quilombo. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.
_________, Carlos. Cinema brasileiro: ideias e imagens, Rio Grande do Sul: Síntese Universitária, 1988.
___________, Carlos. Vida de Cinema: antes, durante e depois do Cinema Novo Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.
FERRO, M. A história vigiada. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
_______, M. Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
FREITAS, Décio. Palmares: A Guerra dos Escravos Rio de Janeiro: Graal, 1978.
GOMES, Flávio dos Santos. De olho em Zumbi dos Palmares – - Hhistórias, símbolos e memóoria social. São Paulo: Claro Enigma, 2011.
GOMES, Paulo Emílio Sales. Uma situação colonial? São Paulo: Companhia das Lletras: São Paulo. , 2016.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Comunicação e experiência estética. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
______. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto/Editora PUC-Rio, 2010.
______. “Depois de ‘Depois de aprender com a História’”. In: Aprender com a História? O passado e o futuro de uma questão. F. Nicolazzi, H. M. Mollo, V. L. Araujo (orgs.). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: PUC/Contraponto, 2006.
LE GOFF, Jacques. História e memoria. Campinas: UNICAMP, 1990
LIMA, Ivan Costa. As propostas pedagógicas do movimento negro no Brasil.Congreço Internacional de Pedagogia Social Mar. 2009 Disponivel em: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000092008000100009&script=sci_arttext Acesso: 08/10/2019
LOPES, Nei. Enciclopédia brasileira da diáspora africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1972.
MAUAD, Ana Maria; KNAUSS, Paulo. Memória em movimento: a experiência videográfica do LABHOI. História Oral, Rio de Janeiro, v.9, p. 143-158, 2006.
NASCIMENTO, Beatriz. A senzala vista da casa grande. Opinião, n. 206, p. 20-21, 15 out.1976.
PENAFRIA, Manuela. Análise de filmes – conceitos e metodologia(s). VI CONGRESSO SOPCOM, abr. 2009. Anais... Disponível em: https://mail.google.com/mail/u/0/. Acesso em: 24 jun. 2019.
QUEIROZ, Suely Reis de. Escravidão negra em debate. Iin: Historiografia Bbrasileira em Pperspectivaa. Sãao Paulo: Contexto, 2010 pg 103.
ROSENSTONE, Robert A. A Historia nos filmes/ Os filmes na Historia. Rio de Janeiro; Paz e terra, 2010.
SANTOS, João Felício dos. Ganga Zumba. São Paulo: Circulo do Livro: 1963.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documento de Iidentidade: uma introdução às teorias do currículo Autenticacurrículo. Autentica: Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
SILVA, J. L. da. Candomblé da Bahia, mito da pureza e racismo epistêmico no material didático escolar [pp. 189-209]. In Educação e axé: uma perspectiva intercultural na educação. Fernandes; Roberto & Oliveira [orgs]. 1ª ed. Imperial Novo Milênio Gráfica e Editora. Rio de Janeiro: 2015.
VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás. Corrupio: Salvador,1996
XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
________. Ismail. Cinema brasileiro moderno. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial, CC BY-NC permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista, sem que o material seja usado para fins comercias.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).