Ação popular pelo reconhecimento da geral do Maracanã enquanto patrimônio histório e cultural
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu4i1.p237Resumo
O Maracanã se transformou em um imenso canteiro de obras, que tem como carro-chefea colocação de cadeiras no espaço atualmente conhecido como GERAL. O principal argumento para essa reforma seria uma “adaptação à modernidade” decorrente de suposta exigência da FIFA, que não permitiria que os jogos por ela organizados fossem
assistidos por pessoas que estivessem em pé. E, como o Brasil está pretendendo candidatar-se a sediar a Copa do Mundo em 2014 - e será sede do Panamericano de 2007 - tal obra seria necessária. Todavia, a ilegalidade do ato que determinou a
realização da obra também é evidenciada quando se analisa que o Maracanã foi tombado pelo IPHAN, no Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, sob o número de inscrição 125, na data 26.12.2000. Com efeito, não apenas o Maracanã como um todo,
mas a GERAL em si é um patrimônio histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro, do Estado do Rio de Janeiro e do país.
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