CONSIDERAÇÕES SOBRE A INTERSECÇÃO ENTRE DIREITO, ÉTICA E TECNOLOGIA:
limites, impactos e desafios
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu.v24i2.54887Resumo
É inegável que o direito, a ética e o desenvolvimento tecnológico caminham de forma totalmente entrelaçada. Com o advento científico, novas tecnologias foram criadas, merecendo destaque especial a Inteligência Artificial, a qual busca otimizar as relações jurídicas, proporcionando aos profissionais de direito maior agilidade no tocante às tarefas consideradas maçantes, como a separação de jurisprudências que versem sobre o mesmo assunto, incidente de demandas repetitivas, revisão de contratos e petições. Não há como não pensar que, de fato, a intenção da inserção dessa nova inteligência nos Tribunais de Justiça é boa, visa também fazer uma comunicação direta entre o judiciário e a população, objetivando um maior acesso à justiça. Mas, dentro disso, apesar da evolução dessas inteligências ser irreversível, diversos profissionais ainda apresentam resistência à sua implementação, sob o argumento ora de que irão substituir o trabalho humano, ora alegando que essas tecnologias podem ser falhas e promover discriminação contra grupos vulneráveis, deixando-os ainda mais marginalizados. Dessa forma, no presente trabalho, através do método dedutivo, levantando-se bibliografias nacionais e internacionais disponíveis nas bases de Periódicos da CAPES, será feita uma análise acerca de quais são os limites entre a implementação dessas novas tecnologias e a eticidade; será discutido se o perfil do jurista tradicional ainda consegue alcançar o novo mercado e quais os impactos que as inteligências artificiais vêm provocando no judiciário, sem esquecer de mencionar a importância do acesso à justiça.
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Copyright (c) 2022 Mário Sérgio Dias Xavier, José Alexandre Ricciardi Sbizera
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