CIBERFEMINISMO

análise das publicações da ONG Não Me Kahlo no Twitter e Youtube e o engajamento das mulheres nos meios digitais contra a dominação masculina

Autores

  • Janete Monteiro Garcia Universidade Paulista (UNIP)
  • Pedro Farnese Universidade Paulista (UNIP)

DOI:

https://doi.org/10.22409/conflu.v24i3.55952

Resumo

O objetivo deste estudo é fazer uma análise discursiva de vídeos publicados no Canal do grupo “Não Me Kahlo” no Youtube e a técnica de observação oculta (SKAGEBY, 2013) na página “ego” (RECUERO, 2009) do Twitter para coleta e investigação das postagens nesta plataforma. A ONG foi criada em 2013 e atua como ativista (online e offline) no sentido de promover o debate sobre machismo e violência contra a mulher. Conta atualmente com cerca de 4 mil inscritos no canal do Youtube e 105 mil seguidores na rede social Twitter. O critério baseia-se na atuação social do grupo e suas ações na luta contra esferas hegemônicas e de poder (SKAGEBY, 2013; FERRAZ, 2019). O recorte compreende publicações de 2020 até maio de 2021. A pergunta de pesquisa é: como as mulheres se posicionam dentro dessas plataformas de comunicação solidárias? Uma das hipóteses é que a iniciativa ganha mais força e visibilidade (LANDOWSKI, 1992) dada interação com o público feminino que busca de maneira empática (CAIAFA, 2020; PEREIRA, RETT e BEZERRA, 2021) sobrepujar suas angústias em relação ao sistema patriarcal (SAFFIOTI, 1987, 1995). Como resultado espera-se que este estudo traga uma contribuição e fortalecimento dos ativismos feministas visando uma conscientização sobre o assunto e promoção da igualdade de gênero.

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Biografia do Autor

Janete Monteiro Garcia, Universidade Paulista (UNIP)

Doutoranda em Comunicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação pela Universidade Paulista (UNIP) e Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Mestre em Comunicação pela Universidade Paulista (UNIP). É formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e também tem formação no Curso Superior de Tecnologia em Eventos, pela Faculdade de Tecnologia de Jundiaí (FATEC). Concentra-se em estudos relacionados à Linha 2 do programa, com o título Contribuições da Mídia para a interação entre grupos sociais, congregando pesquisas relacionadas à comunicação enquanto forma e instrumento de poder na sociedade. Atua ainda em pesquisas no campo da sociossemiótica, política, com foco em análise do discurso das desigualdades de gênero em relação à mulher. É integrante do Grupo de Semipolítica dos processos socioculturais e midiáticos (SEMIOPOL).

Pedro Farnese, Universidade Paulista (UNIP)

Doutorando em Comunicação e Cultura Midiática pela Universidade Paulista (Unip) e jornalista efetivo do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Juiz de Fora. É mestre em Comunicação, especialista em Comunicação Empresarial, pós-graduado em Marketing e Negócios e bacharel em Comunicação Social (habilitação em Jornalismo) pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Também possui licenciatura em Letras (Português e Literatura) pela Faculdade Universo. Na Universidade Estácio de Sá concluiu os cursos de especialização em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais e MBA em Jornalismo Digital. Tem interesse nas áreas de comunicação organizacional, difusão da ciência e tecnologia, fake news e mídias sociais digitais.

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Publicado

2022-12-01

Como Citar

Monteiro Garcia, J., & Farnese, P. . (2022). CIBERFEMINISMO: análise das publicações da ONG Não Me Kahlo no Twitter e Youtube e o engajamento das mulheres nos meios digitais contra a dominação masculina. Confluências | Revista Interdisciplinar De Sociologia E Direito, 24(3), 9-32. https://doi.org/10.22409/conflu.v24i3.55952