GENOCÍDIOS EPISTÊMICOS

Os pilares do conhecimento e da racionalidade eurocêntrica

Autores

  • Anna Paula Bagetti Zeifert Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI)
  • Schirley Kamile Paplowski Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI)
  • Vitória Agnoletto Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI)

DOI:

https://doi.org/10.22409/conflu.v25i2.58285

Resumo

Genocídios epistêmicos ou epistemicídios consistem na destruição de conhecimentos ligada à destruição de seres humanos. Práticas que ocorreram, consoante a literatura de Ramón Grosfoguel, entre os séculos XIV e XVI não adormeceram no tempo passado, mantendo-se vivas e legando impactos no presente, a exemplo do racismo e do sexismo epistêmicos, sobre os quais o conhecimento e a universidade ocidental se estruturam. Nesse sentir, a proposta deste artigo científico é analisar os quatro tipos de genocídios epistêmicos de que o referido autor aborda, a partir de uma pesquisa bibliográfica centrada no método de abordagem hipotético-dedutivo, reforçando a presença constante de um tempo colonial hodiernamente, assim como suas sequelas, especialmente na América Latina. Finalmente, a título de conclusão, o estudo se insere em um conjunto crescente de discussões, teorias e fazeres que estão sendo produzidos na América Latina e no mundo, para dar tonalidade ao pensamento decolonial.

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Biografia do Autor

Anna Paula Bagetti Zeifert, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI)

Pós-Doutorado pela Escola de Altos Estudos - Desigualdades Globais e Justiça Social: Diálogos sul e norte, do Colégio Latino-Americano de Estudos Mundiais, programa da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO Brasil e UNB). Doutora em Filosofia (PUCRS). Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito – Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos - e do Curso de Graduação em Direito (UNIJUI). Integrante do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos, Justiça Social e Sustentabilidade (CNPq).

Schirley Kamile Paplowski, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI)

Mestra em Direito pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Unijuí (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul), com área de concentração em Direitos Humanos, e Bacharela em Direito, também pela Unijuí (2019). Assessora de Juíza de Direito (Tribunal de Justiça do RS). Foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), através do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (Prosuc),  Integrante do Núcleo de Estudos Aplicados Direitos, Infância e Justiça (Nudijus/UFC). 

Vitória Agnoletto, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI)

Mestranda no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito - Curso de Mestrado em Direitos Humanos - da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Graduada em Direito pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).  Integrante do grupo de pesquisa "Direitos Humanos, Justiça Social e Sustentabilidade" (CNPq). Integrante do projeto de extensão "Observatório em Direitos Humanos" (CNPq). 

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Publicado

2023-07-31

Como Citar

Bagetti Zeifert, A. P., Paplowski, S. K. ., & Agnoletto, V. . (2023). GENOCÍDIOS EPISTÊMICOS: Os pilares do conhecimento e da racionalidade eurocêntrica. Confluências | Revista Interdisciplinar De Sociologia E Direito, 25(2), 203-222. https://doi.org/10.22409/conflu.v25i2.58285