PARA ALÉM DA DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO
o debate sobre dano social nas ADPFs do STF e as possibilidades de reparação
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu.v26i3.64891Resumo
Este estudo investiga como o debate sobre a descriminalização do aborto no Brasil se relaciona com a análise dos danos sociais gerados pela criminalização, a partir das Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Realiza-se uma pesquisa qualitativa bibliográfica e documental que analisará as iniciais das ações disponíveis no site do STF, a partir de uma perspectiva metodológica hipotético-dedutiva, falseando a hipótese apresentada. O texto discute as implicações jurídicas e sociais da criminalização do aborto, contextualizando o cenário nacional e internacional para caracterizar os danos sociais. Em seguida, investiga-se como as discussões sobre o dano tem se articulado com as ciências criminais, em particular a criminologia. Por fim se discute, como esse debate aparece nas ADPFs acerca do aborto verificando-se como a questão do dano se articula com o papel do Estado na manutenção da criminalização e na negação do aborto seguro. Observa-se, ao final, que é incipiente a análise decorrente do dano nessas ações, o que poderia contribuir para o reconhecimento das violações dos direitos humanos das mulheres e consequente reparação. É fundamental evidenciarmos caminharmos além do binômio criminalização x descriminalização na temática do aborto.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2025 Luanna Tomaz de Souza, Davi Haydee Almeida Lopes, Luiza Simão Vieira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Possuem permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.