Gestão Social, Territórios Pacificados e os Desafios da Articulação Institucional
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu19i1.p516Palabras clave:
Gestão Social, Unidade de Polícia Pacificadora - UPP, Participação Social, Articulação Institucional, Direcionamento.Resumen
Os programas de gestão social em territórios pacificados surgem com a proposta de articular ofertas de serviços públicos a demandas comunitárias por esses serviços em localidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Após grande expansão nos anos de 2011 e 2012, a partir de 2013 a estratégia desses programas passa a ser reduzida em número de gestores e territórios cobertos pela política, até ser descontinuada em 2014. A partir da teoria do triângulo de governo de Carlos Matus e de problematizações acerca da conjugação entre políticas sociais e de segurança pública nas favelas pacificadas, em um sistema político multipartidário de ampla coalizão, procura-se explicar as dificuldades e os desafios da articulação institucional de políticas sociais nesses territórios. Avalia-se o possível legado em termos de tecnologia social produzido pelos programas de gestão social e os desafios na articulação de projetos sociais como forma de se observar os processos e resultados desses programas.
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