ARTE E ESPORTE PREVINEM O CRIME? - AS POLÍTICAS DE SEGURANÇA EM UBERLÂNDIA/MG
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu20i2.p550Palabras clave:
Sociologia da violência. Antropologia das sensibilidades jurídicas. Política de segurança pública.Resumen
O objetivo deste artigo é apresentar o uso do esporte e da arte como dispositivos de controle do crime, executado pelos gestores, técnicos sociais e oficineiros das políticas estaduais de prevenção à criminalidade, da Secretaria de Estado e de Defesa Social/MG (SEDS), no município de Uberlândia. O trabalho também tem como intuito apresentar a criação das políticas de segurança pública amparadas na articulação dos eixos da proteção social e repressão qualificada. Tem como destaque as políticas culturais do Programa Fica Vivo e sua atuação na chamada Rede Leste – conjunto de ações sociais empreendidas por organizações locais e supralocais fomentadas no setor. Os procedimentos metodológicos foram: observação etnográfica, interpretação de livros de ata das reuniões, entrevista com gestores, técnicos sociais e oficineiros.
Descargas
Citas
ALVITO, Marcos. 2001. As cores de Acari: uma favela carioca. Rio de Janeiro: Ed. FGV.
BEATO, Claudio. & PEIXOTO, Betânia. 2005. “Há Nada Certo. Políticas Sociais e Crime em Espaços Urbanos”. In Sento-Sé. João. Prevenção da Violência: o papel das cidades. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. pp. 163-202.
BEATO, Claudio. SILVA, Braulio. & SILVEIRA, Andreia. 2008. “Prevenção de Crimes Urbanos: o Programa Fica Vivo”. in LIMA, Renato. & PAULA, Liana. Segurança Pública e Violência: o Estado está cumprindo seu papel? São Paulo: Contexto. pp. 77-88.
Monografia Acadêmica. CORRÊA, Ana. 2008. Desafios e Revisões do Programa Fica Vivo à Luz dos seus anos de existência. Graduação em Administração Pública. Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte.
GARLAND, David. 2008. A Cultura do Controle: crime e ordem social na sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Revan.
Monografia Acadêmica. LEITE, Fabiano. 2003. O Programa Fica Vivo! uma análise sob a perspectiva do capital social. Graduação em Administração Pública. Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte.
LIMA, Renato. & RATTON, José. 2011. As Ciências Sociais e os Pioneiros nos estudos sobre crime, violência e direitos humanos no Brasil. São Paulo: FNSP e ANPOCS.
MISSE, Michel. 2008. Acusados e Acusadores: estudos sobre ofensas, acusações e incriminações. Rio de Janeiro: Revan.
NEVES, Fabiano. 2009. “Manual prático da morte: a dimensão da letalidade juvenil”. In OLIVEIRA, Kris. & OLIVEIRA, Gleiber. Olhares sobre a prevenção à criminalidade. Belo Horizonte: Instituto Elo. pp. 175-192.
PAIXÃO. Antônio. 1982. A organização policial numa área metropolitana. Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro. (vol. 25, n. 1): 63-85.
SAPORI, Luís. 2007. Segurança Pública no Brasil: desafios e perspectivas. Rio de Janeiro. FGV.
Dissertação Acadêmica. SOUZA, Ângela. 2013. Entrelaçamento de Saberes: as alternativas construídas pelos jovens participantes do Programa Fica Vivo! Mestrado em Promoção de Saúde e Prevenção da Violência. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte.
TAVARES, L. Jovens presos em Uberlândia aumentam em 1300%. Correio de Uberlândia. Uberlândia, 2013. Disponível em: http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/jovens-presos-em-uberlandia-aumentam-1300-em-10-anos/. Acesso em 15 set. 2015.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Possuem permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.