MIGRAÇÕES, DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS: UMA REFLEXÃO DO FILME “UMA BOA MENTIRA”
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https://doi.org/10.22409/conflu18i2.p469Mots-clés:
Migração. Diversidade. Direitos Humanos.Résumé
Este artigo faz uma reflexão acerca do multiculturalismo, particularmente a questão da inclusão dos refugiados de guerra, sob a perspectiva da história real narrada no filme ‘Uma Boa Mentira’ (título original The Good Lie), que trata da chegada aos Estados Unidos da América de refugiados sudaneses, conhecidos como os ‘Garotos Perdidos do Sudão’. A longa e impetuosa jornada pelo interior da África, a chegada num campo de refugiados, a permanência por mais de treze anos, quando, finalmente, embarcam para uma nova vida, sua recepção e adaptação à cultura do país receptor. A partir da integração dos relatos do filme com ideias de Santos (1997) e Habermas (2002), entre outros autores, numa concepção materialista-histórica-dialética, evidencia-se a universalização dos direitos humanos e o reconhecimento jurídico de grupos culturalmente definidos. Perpassa por matérias relevantes como as migrações internacionais e sua interação com a globalização, assim como a diversidade cultural, destacando a incompletude e o diálogo intercultural. Para concluir que cada unidade cultural carrega em si certos caracteres singulares, atitudes de equiparação constituem ofensa à dignidade e identidade cultural. A coexistência equitativa é uma forma de garantir a preservação da identidade de grupos. Num mundo de interdependências, ante a globalização e o número crescente de refugiados, é dever moral dos países prestar auxílio e garantir o reconhecimento a essas coletividades, respeitando sua identidade cultural de origem, em busca de uma maior efetivação dos direitos humanos.##plugins.generic.usageStats.downloads##
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