AS METAMORFOSES DO MST

da proposta de modernização ao camponês agroecológico

Autores

  • Yan Victor Leal da Silva Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
  • Ana Paula Glinfskoi Thé Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

DOI:

https://doi.org/10.22409/conflu.v24i3.55990

Resumo

Neste artigo busco investigar como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) incorporou a agroecologia como parte de seu projeto de Reforma Agrária Popular. Para chegar a uma posição, o ensaio sustenta que entre 1986-1995 o MST apresenta uma estratégia teórica de organização fundamentada na tríade: Cooperativas Coletivistas, Trabalho Coletivo e Agroindústrias. Em uma segunda conformação 1996-2005, temos a tríade: Cooperativas de Créditos, Trabalho Familiar e Agricultura Familiar. Por meio de revisão bibliográfica e análise documental foi realizado o debate com alguns dos principais autores que interpretaram a questão. O trabalho argumenta que a incorporação da agroecologia como horizonte para os acampamentos e assentamentos da reforma agrária dialoga com a lógica simbólica do trabalho da terra de alguns grupos camponeses no MST.

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Biografia do Autor

Yan Victor Leal da Silva, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

Pesquisador, bolsista FAPEMIG de doutorado pelo PPGDS/ Unimontes (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social). Mestre em Extensão rural (UFV). Biólogo, Licenciado em Ciências Biológicas – UEMG – Unidade Ibirité. Membro do Laboratório de Educação Ambiental e Ecologia Humana.

Ana Paula Glinfskoi Thé, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

Doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professora Adjunta da Universidade Estadual de Montes Claros no Departamento de Biologia Geral. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social da (PPGDS – UNIMONTES).

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Publicado

2022-12-01

Como Citar

Leal da Silva, Y. V., & Glinfskoi Thé, A. P. . (2022). AS METAMORFOSES DO MST: da proposta de modernização ao camponês agroecológico. Confluências | Revista Interdisciplinar De Sociologia E Direito, 24(3), 184-202. https://doi.org/10.22409/conflu.v24i3.55990