RACISMO E SEXISMO NA PERPETUAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO DOMÉSTICO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.22409/rxbf9d85Resumo
Este artigo analisa como a racialização dos corpos, articulados aos marcadores de gênero e classe, atuam como elemento estruturante dos processos contemporâneos de escravização, com ênfase no trabalho escravo doméstico. Assim, investiga-se como o racismo e o sexismo se entrelaçam para produzir e justificar formas persistentes de exploração de mulheres negras no trabalho reprodutivo. Argumenta-se que a naturalização histórica dessas desigualdades, herança do regime escravocrata, contribui para certa tolerância social e institucional, inclusive por parte do Judiciário, em relação à violência estrutural vivida por essas trabalhadoras, que são perpetuamente vistas como mucamas.
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Copyright (c) 2025 Sandra Suely Moreira Martins Lurine Guimarães, Ana Luiza de Oliveira Pereira, Heitor Moreira Lurine Guimarães

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