SEBASTIÃO LAN NA TERRA PROMETIDA
cultivos orgânicos, culturais e afetivos da extensão universitária
DOI:
https://doi.org/10.22409/84ehsk81Resumo
A partir da trajetória dos autores, o artigo apresenta, em sua primeira parte, o acampamento Sebastião Lan, que surge da interação entre políticas de reforma agrária e conservação ambiental, impulsionado por movimentos como o MST. Enfrenta desafios logísticos e conflitos fundiários, destacando a colaboração entre pesquisadores, comunidade e instituições. O caso revela a tensão entre preservação, infraestrutura e acesso à terra, além da resistência à grilagem e à violência rural. A universidade, por meio do GT Ecossocial, do Observatório Fundiário Fluminense e do Laboratório de Justiça Ambiental, foi fundamental na mediação dos conflitos e na produção de diagnósticos e laudos técnicos. Essa experiência evidencia a complexidade das políticas públicas, a importância do compromisso acadêmico interdisciplinar e o potencial transformador da atuação universitária junto à sociedade. Em um segundo momento, narra-se a trajetória do Assentamento Terra Prometida, que evidencia os desafios estruturais e o protagonismo feminino na luta pela terra, enfrentando estigmatização e desigualdades históricas. A produção agroecológica diversificada e coletiva, marcada pelo respeito ao saber popular, fortalece a autonomia local e a resistência ao modelo do agronegócio. As mulheres, especialmente através de coletivos, assumem papel central na organização social, produtividade e afirmação de identidades no campo. A ausência de políticas públicas adequadas para infraestrutura e direitos evidencia os limites do processo de reforma agrária. Educação popular, solidariedade e autogestão emergem como estratégias de transformação e emancipação social nos assentamentos rurais.
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